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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44288
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Título: | Biorremediação anaeróbia de sedimento de manguezal contaminado por fenantreno |
Autor(es): | ALMEIDA, Felipe Filgueiras de |
Palavras-chave: | Engenharia Civil; Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos; Processos anaeróbios; Biorremediação; Biotransformação; Ecótone marinho |
Data do documento: | 21-Fev-2022 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ALMEIDA, Felipe Filgueiras de. Biorremediação anaeróbia de sedimento de manguezal contaminado por fenantreno. 2022. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | Biomas sensíveis, como os ecossistemas costeiros, têm se tornado cada vez mais suscetíveis aos impactos ambientais causados pela logística e armazenamento do petróleo, que, embora mais eficientes nos dias de hoje, ainda causam derramamentos. Assim, as técnicas de biorremediação chamam a atenção pelo baixo impacto no meio ambiente. Dentre os compostos derivados do petróleo, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são conhecidos por seu potencial de impacto e persistência no meio ambiente. Portanto, a bioaumentação e atenuação natural de HPAs são, notadamente, técnicas capazes de mitigar os efeitos desses compostos poluentes no meio ambiente. No entanto, há ainda lacunas de compreensão das condições do processo de crescimento microbiano, que podem resultar em escolhas pouco eficientes dos métodos de biorremediação. Visando contribuir para diminuir esta lacuna, neste estudo foi utilizado sedimento proveniente do manguezal do rio Massangana, em Suape, Pernambuco para montagem de reatores biológicos anaeróbios, artificialmente contaminados com Fenantreno (100mg/kg de sedimento). Lodo petroquímico e têxtil foram utilizados como inóculo. Os reatores foram operados com adição de inóculo (bioaumentação) e sem esta adição (atenuação natural). As análises foram efetuadas utilizando reatores de sacrifício, monitorando o consumo do composto de interesse por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Este estudo sugere que a degradação anaeróbia de sedimentos contaminados por Fenantreno, permitiram a diminuição na concentração em mais de 35% em 80 dias de experimento. O modelo cinético de primeira ordem foi o que melhor representou a degradação do Fenantreno, sendo a melhor condição obtida com inóculo petroquímico, com constante cinética (k1) de 0,0078 d-1. Diversos gêneros microbianos relacionados com degradação de HPAs foram encontrados nas amostras dos inóculos, no término da operação dos reatores de bioaumentação e de atenuação natural. Merece destaque a presença dos gêneros Thiobacilus, Clostridium e Desulfotomaculum. Dessa forma, a bioaumentação com o uso de culturas anaeróbias do sedimento de estudo, quando contaminado por Fenantreno e, potencialmente por outros HPAs, é uma estratégia promissora e que deve ser melhor estudada a fim de minimizar impactos na remediação de áreas afetadas por acidentes ambientais. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44288 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Engenharia Civil |
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