Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44834
Compartilhe esta página
Título: | Crowdfunding e criptomoedas : investimento direto por empresas no Brasil e na União Europeia e o novo papel dos Estados nas operações no mundo virtual |
Autor(es): | CORREIA SOBRINHO, Adelgício de Barros |
Palavras-chave: | Direito Econômico Internacional; Investimento estrangeiro; Bitcoin; Blockchain |
Data do documento: | 21-Dez-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | CORREIA SOBRINHO, Adelgício de Barros. Crowdfunding e criptomoedas: investimento direto por empresas no Brasil e na União Europeia e o novo papel dos Estados nas operações no mundo virtual. 2021. Tese (Doutorado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021 |
Abstract: | A relação dos entes estatais com o mundo virtual pautou o desenvolvimento do presente estudo, pois, mesmo se sabendo que há discussões doutrinárias infindáveis, a análise do investimento estrangeiro direto por Crowdfunding com criptomoedas ainda estava temporalmente no vácuo e seus efeitos na economia interna mais ainda. Relevante e atual, o tema transversal entre economia e direito, tem reflexos claros sobre a balança comercial, sobre a disponibilidade de moeda interna e sobre a capacidade de regulamentação das nações sobre a entrada e saída de capitais, o que leva, nas palavras de Alain Supiot (2007; 2014, a uma possível enfeudação. Nasceu aqui o grande questionamento do trabalho, ou seja, qual é o novo papel das figuras estatais (individuais e comunitárias) no contexto das operações virtuais, principalmente nos investimentos estrangeiros efetuados por criptomoedas em contratos de Crowdfunding? O questionamento deteve suas bases para a resolução na fixação dos conceitos de investimento estrangeiro direto, de Crowdfundinge criptomoedas, além da análise de legislaçãocomparada do Brasil e da União Europeia, numa pesquisa tipicamente qualitativa,doutrinária e de legislação comparada, restando como constatações iniciais a preparação inadequada dos Estados para tratar com o fenômeno digital; a existência de enfeudação no formato previsto por Alain Supiot (2007; 2014), ocorrendo anomia ou regulamentação lateral do assunto; risco às funções estatais em virtude da captura de várias delas pelas normas privadas do mundo online; inexistência de controle efetivo das operações de Crowdfunding com moedas virtuais e dos investimentos efetuados nesta modalidade, principalmente quando considerados de valor menos relevante. Por outro lado, a partir de novas experiências normativas ocorridas no último lustro, observou-se um novo movimento das nações no sentidoda adequação e desenfeudação, principalmente com os sandbox regulatórios e com a condição de regulamentação dos ambientes Blockchain, como forma de validade dos ativos emitidos por ela nas atividades do mundo analógico, o que resultou na conclusão de que a nova função do Estado neste espectro, ao menos no momento, é de parceiro virtual, uma vez que, apenas agindo em colaboração com o mercado privado online conseguirá regulamentar as atividades em rede e saberá quais são os seus limites. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44834 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Direito |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Adelgício de Barros Correia Sobrinho.pdf | 946,61 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons