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Título: Análise de soroprevalência (IgG) e fatores de risco para o vírus da hepatite E (HEV) em candidatos à doação e doadores de sangue de um hemocentro de Pernambuco no ano de 2021
Autor(es): CUNHA, Gabriel Galindo
Palavras-chave: Hepatite; Hepatite E; Brasil; Doadores de Sangue; Estudos soroepidemiológicos
Data do documento: 22-Fev-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CUNHA, Gabriel Galindo. Análise de soroprevalência (IgG) e fatores de risco para o vírus da hepatite E (HEV) em candidatos à doação e doadores de sangue de um hemocentro de Pernambuco no ano de 2021. 2022. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A hepatite causada pelo vírus da hepatite E (Hepatitis E vírus, HEV) é responsável por 3,3% das mortes por hepatite no mundo. Embora a transmissão oral seja a principal rota de infecção por HEV, o vírus também pode ser transmitido de forma parenteral, como na transfusão sanguínea. Indivíduos que precisam de tratamentos com produtos hemoterápicos, por sua vez, frequentemente apresentam um quadro de imunodepressão, o que pode aumentar a chance de doença grave e morte por HEV. Apesar desse contexto, os bancos de sangue do Brasil não fazem triagem para HEV, sendo também raros os estudos epidemiológicos nessa população alvo no país. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar a soroprevalência e fatores de risco para a infecção por HEV em candidatos à doação e doadores de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE) entre maio e novembro de 2021. Para isso, 996 indivíduos foram entrevistados quanto às características socioeconômicas, sociodemográficas e comportamentais e também foram analisados quanto à presença de IgG anti-HEV. As associações entre a soropositividade e potenciais fatores de risco foram analisadas por odds ratio (OR) e p-values. A medida de significância foi determinada pelo teste Chi-square (χ2). Os testes foram realizados com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. A prevalência de IgG anti-HEV encontrada em nosso estudo foi de 0,9% (9/996), sendo 77,77% (7/9) em doadores regulares de sangue. Em relação aos fatores de risco, nós identificamos uma associação entre a soropositividade para HEV e o sexo masculino (OR: 11,65; IC: 0,675 a 200,9; p = 0,0192) e renda superior a R$ 20.000 (vinte mil reais) (p = 0,0002). Por fim, esse estudo foi o primeiro a demonstrar a soroprevalência para HEV nos doadores de sangue do estado de Pernambuco, Brasil, reforçando, assim, a necessidade de triagem do vírus nos hemocentros do país.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45497
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