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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47056

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Título: Sinais visuais e olfativos na atração dos polinizadores de flores de óleo
Autor(es): ALBUQUERQUE, Nayara Silva Lins de
Palavras-chave: Fertilização de plantas; Abelhas; Flores
Data do documento: 31-Ago-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALBUQUERQUE, Nayara Silva Lins. Sinais visuais e olfativos na atração dos polinizadores de flores de óleo. 2021. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: Os sinais visuais e olfativos florais atuam na atração dos polinizadores. A presença de determinadas características pode definir qual espécie de polinizador vai ser atraída pela flor. Esses sinais são percebidos de maneira diferente pelos diferentes polinizadores, pois cada grupo de animais possuem sistemas sensoriais diferentes. Essa tese foi realizada usando como modelo um conjunto de espécies de plantas que produzem óleo como recurso floral, sistema que é bastante especializado. Os objetivos foram caracterizar os sinais visuais e olfativos de flores neotropicais de espécies de flores de óleo e investigar o padrão de cor de espécies que mudam a coloração das suas flores. Para isso, foram realizadas coletas de dados em espécies de diferentes domínios fitogeográficos: Caatinga, Mata Atlântica e Campo Rupestre. Com o auxílio de um espectrofotômetro, foram mensurados os espectros de cor de flores de 11 espécies de flores de óleo (Malpighiaceae, Plantaginaceae, Krameriaceae e Iridaceae). Para caracterizar o odor floral foram coletadas amostras de extratos florais (flores mergulhadas em hexano) de 14 espécies (Malpighiaceae, Plantaginaceae e Krameriaceae) e analisadas a partir da técnica de Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GCMS). Banisteriopisis muricata e Byrsonima gardneriana (Malpighiaceae) foram usadas como modelos para investigar a mudança de coloração de flores ao longo da antese. As espécies neotropicais estudadas mostram uma grande diversidade de padrões de cores e odores florais, sendo a composição dos odores florais espécie específica e com pouca/nenhuma relação ao gênero ou família da espécie de flor de óleo analisada. Essa diversidade de padrões visuais e olfativos pode refletir na diferença de composição das espécies visitantes de abelhas coletoras de óleo, como é observado na natureza. As mudanças de cor das flores durante a antese são evidentes no hexágono de visão das abelhas. Portanto, essas mudanças de cores parecem estar relacionadas a sinalização do recurso floral. Os objetivos do segundo artigo foram comparar os sinais visuais e olfativos de dois morfos de Byrsonima sericea (com e sem glândulas de óleo) e comparar a composição dos visitantes florais e o sucesso reprodutivo desses diferentes morfos. Os mesmos equipamentos utilizados no primeiro artigo para análises de cor e odor foram usados no segundo. Coletamos dados de cor de diferentes partes florais dos dois morfos. Também foram coletadas amostras de extrato e de headspace do odor floral dos diferentes morfos, que foram analisadas por GCMS. O padrão de cor e o perfil de voláteis florais são semelhantes nos dois morfos. No entanto, existem compostos mais pesados, apenas identificados nos extratos de odores florais das flores com glândulas. Esses compostos parecem ser oriundos do óleo e, devido à sua baixa volatilidade, devem ser percebidos pelas abelhas apenas a curta distância. As observações de campo indicam que não há diferença na composição dos visitantes florais e que o sucesso reprodutivo dos dois morfos são iguais. Portanto, os sinais visuais e olfativos à longa distância parecem enganar os polinizadores e garantir o sucesso reprodutivo também do morfo sem glândulas de óleo.
Descrição: MACHADO, Isabel Cristina, também é conhecida em citações bibliográficas por: MACHADO, Isabel Cristina Sobreira.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47056
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia Vegetal

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