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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47468

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Título: Avaliação do perfil bioquímico e balanço oxidativo hepático de ratas alimentadas com dieta obesogênica durante a gestação e lactação
Autor(es): Correia, Deisiane de Araújo
Palavras-chave: Estresse oxidativo; Dieta obesogênica; Balanço REDOX; Fígado
Data do documento: 14-Out-2022
Abstract: O consumo de dietas obesogênicas está associado a um quadro de estresse oxidativo em diferentes órgãos e tecidos podendo desencadear doenças crônico-metabólicas como a doença hepática gordurosa não alcoólica levando a disfunções metabólicas decorrentes de um desequilíbrio REDOX. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil bioquímico e balanço oxidativo hepático de ratas alimentadas com dieta obesogênica durante a gestação e lactação. Foram utilizadas Ratas Wistar prenhas (n=20), divididas em dois grupos, grupo Controle (C) (n=10) que recebeu dieta de biotério Presence® e o grupo Obesogênico (OB) (n=10) que recebeu dieta com alto teor de ácidos graxos saturados mais a adição de leite condensado durante a gestação e lactação. Aos 21 dias ocorreu o desmame da prole, aos 22 dias ocorreu o TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose) e aos 23 dias, as ratas mães foram eutanasiadas e avaliados os seguintes parâmetros: peso durante a gestação e lactação, peso do tecido hepático, peso do tecido adiposo visceral e abdominal, perfil bioquímico (glicemia, triglicerídeos, colesterol total, lipoproteína de alta densidade-HDL, TOTG), biomarcadores de estresse oxidativo (níveis de malondealdeido-MDA e Carbonilas), atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase-SOD, catalase-CAT e glutationa-S-transferase-GST), além da avaliação do sistema antioxidante não enzimático (níveis de tióis totais, glutationa reduzida (GSH), glutationa oxidada (GSSG) e estado REDOX celular (razão GSH/GSSG)). Foi utilizado o teste T de Student e os resultados expressos em média ± EPM considerando significativo p<0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) do Centro de Biociências da UFPE (nº0061/2019). Nossos achados mostraram maior peso na gestação (52,31%, p=0,003) e menor peso na lactação (26,21%, p=0,0230) no grupo OB. Em relação ao peso do fígado não houve diferença significativa entre os grupos. foram maiores os pesos do tecido adiposo abdominal (65,95%, p=0,0001) e visceral (19,40%, p=0,0475) no grupo OB. Em relação ao perfil bioquímico sérico, o colesterol total não apresentou diferença significativa entre os grupos, mas a glicemia (31,89%, p=0,0200), triglicerídeos (61,14%, p=0,0272) e o TOTG no tempo 0 (12,55%, p=0,0301), tempo 15 (31,76%, p=0,0172), tempo 60 (17,80%, p=0,0248) e no tempo 120 min (12,84%, p=0,0247) foram maiores no grupo OB. Em relação ao biomarcadores de estresse oxidativo houve maiores níveis de MDA (39,86%, p= 0,025) e de carbonilas (68,75%, p=0,017). A atividade da SOD foi menor (17,15%, p=0,030) e não houve diferença nas atividades da CAT e GST no grupo OB. Os níveis de tióis totais foram menores (19,12%, p=0,009) o mesmo foi visto na GSH (11,30%, p=0,047), sem diferença significativa nos níveis de GSSG, além de uma diminuição no estado REDOX celular (14,64%, p=0,049) no grupo OB comparado ao controle. Nossos dados sugerem que o consumo de dieta obesogênica durante a gestação e lactação promove alterações no peso corporal, no perfil bioquímico e desencadeia um quadro de estresse oxidativo no fígado de ratas, associado a um desequilíbrio no balanço REDOX celular.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47468
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Bacharelado)

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