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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48345

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorANDRADE, Juliana Alves de-
dc.contributor.authorNOGUEIRA, Paulo Felipe-
dc.date.accessioned2022-12-21T16:28:09Z-
dc.date.available2022-12-21T16:28:09Z-
dc.date.issued2022-08-31-
dc.identifier.citationNOGUEIRA, Paulo Felipe. Aleijando o ensino de história : narrativas de estudantes com deficiência. 2022. Dissertação (Mestrado em Ensino de História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48345-
dc.description.abstractO alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica, mais notadamente nas aulas de História. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar as narrativas de educandas(os) com deficiência acerca de suas experiências de vida e sua relação com o espaço escolar. Para a realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência, o Modelo Social da Deficiência, a Teoria Queer-Crip e os Estudos da Diferença. Assim, no primeiro momento, elaboramos um panorama sobre a produção relativa à educação inclusiva no Brasil e suas diferentes abordagens. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados de pesquisas que tratam o Ensino de História. Num segundo momento, analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral, como forma de entender o lugar e as narrativas que as(os) estudantes com deficiência produzem de si, sobre as(os) outras(os) e sobre o espaço escolar. Como resultado da pesquisa, observamos que o campo do Ensino de História precisa ampliar os seus estudos e produção científica (pesquisa) no que diz respeito ao debate sobre deficiência e ensino-aprendizagem em História, pois os poucos estudos desenvolvidos se conectam às práticas discursivas que se alinham ao Paradigma da Integração e ao Modelo Médico da Deficiência, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência; revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em Ensino de História. Ao mesmo tempo, analisando os relatos das(os) estudantes com deficiência nos foi permitido pensar que o ambiente escolar e as aulas de História não lhes proporcionam espaços para compartilhamento de suas narrativas; que os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; que seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim, propomos como produto pedagógico uma História em Quadrinho (HQ) intitulada: Núbia: “meu nome não é especial!”, a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, além de combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHistória – Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectEducação inclusivapt_BR
dc.subjectEstudantes com deficiênciapt_BR
dc.subjectEducação anticapacitistapt_BR
dc.titleAleijando o ensino de história : narrativas de estudantes com deficiênciapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1713615124370584pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9273063697259288pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA)pt_BR
dc.description.abstractxThe high percentage of students with disabilities in school spaces and the consequences caused by this presence, encourage us to think about bodies and narratives produced about these subjects in basic education, most notably in History classes. In this sense, this work aims to present the narratives of students with disabilities about their life experiences and their relationship with the school space. To carry out this study, we took as references the Disability Studies, Social Model of Disability, Queer-Crip Theory and Difference Studies. Thus, at first, we elaborated an overview of the production related to inclusive education in Brazil and its different approaches. Then, we seek to understand the place of the person with a disability in academic productions (2009-2019), highlighting the findings on research that deal with the Teaching of History. In a second moment, we analyze the narratives about the experiences of students with disabilities, using the methodology of Oral History, as a way of understanding the place and the narratives that students with disabilities produce about themselves, about others and about the school space. As a result of the research, we observed that the field of history teaching needs to expand its studies and scientific production (research) regarding the debate on disability and teaching/learning in History, as the few studies developed are connected to discursive practices that align with the Paradigm of Integration and the Medical Model of Disability, producing and/or reproducing the marginalization and invisibility of people with disabilities. Thus, revealing to us an ableist profile of research in history teaching. At the same time, analyzing the reports of students with disabilities, we were allowed to think that the school environment and history classes do not provide them with spaces to share their narratives; that the stigmas and prejudices around their bodies limit their access, especially interpersonal ones; as well as their tastes and interests, including the school ones, are guided by affections. Finally, we propose as a pedagogical product a HQ Comics, named: Núbia: “my name is not special!”, in order to make the narratives of people with disabilities visible in a positive way, in addition to combating stigmas that permeate their bodies and experiences, from a perspective of Inclusive and Anti-ableist Education and History Teaching based on historical school knowledge.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado Profissional – Ensino de História

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