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Título : Consumo de alimentos ultraprocessados, excesso de peso e marcadores de desenvolvimento social em adolescentes de Pernambuco
Autor : CRUZ, João Victor Oliveira da
Palabras clave : Ingestão de alimentos; Alimentos industrializados; Comportamento alimentar; Desenvolvimento humano
Fecha de publicación : 20-may-2022
Resumen : O aumento progressivo do consumo de alimentos ultraprocessados vem sendo foco de diversos estudos nas últimas décadas, sua relação com o excesso de peso e outras complicações metabólicas vem sendo demonstrada através de estudos em todas as faixas etárias. O objetivo do presente estudo foi analisar a distribuição espacial do consumo de alimentos ultraprocessados, de indicadores de desenvolvimento social, além das prevalências de excesso de peso de adolescentes pernambucanos, em 2019. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo e analítico, cujas unidades de análise de área foram todos os 184 municípios mais o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, bem como as 12 gerências regionais de saúde (GERES) do estado de Pernambuco. O público alvo foram adolescentes, de ambos os sexos, com dados de consumo alimentar e estado nutricional registrados no SISVAN web, do ano de 2019. Além de contar com indicadores de desenvolvimento e desigualdade social, o índice de desenvolvimento humano médio (IDHM) e o índice de Gini, obtidos do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, referentes ao Censo de 2010 (IBGE, 2011). A prevalência de sobrepeso foi maior nas meninas, enquanto a obesidade foi maior nos meninos em praticamente todas as Geres. O excesso de peso esteve presente em aproximadamente três de cada dez meninas das Geres 1 (29,88%) e 2 (28,80%), e meninos das Geres 2 (31,46%), 3 (29,22%) e 4 (28,88%). A Geres 1 apresenta o melhor IDHM (0,66) e seus componentes (IDHM Renda = 0,63; IDHM Longevidade = 0,79; IDHM Educação = 0,58), em relação às demais Geres e aos dados consolidados do estado. A Geres 5 possui a pior média de longevidade (0,72) e educação (0,42), e a Geres 9 tem a pior média de renda (0,54). A maior desigualdade de renda foi observada nas Geres 7 e 9 (0,56), superior à média do estado (0,52). Mais da metade dos adolescentes consumiam produtos ultraprocessados na maior parte dos municípios. As regiões do Sertão do São Francisco (VIII Geres) e Sertão do Araripe (IX Geres) apresentam um padrão de consumo médio/alto (70 a 90%) na maioria dos seus municípios. No que tange os indicadores de desenvolvimento humano e desigualdade de renda observa-se uma tendência à baixa escolaridade (0,354 – 0,443) e renda média (0,543 – 0,567) na região do Sertão do São Francisco. Ainda nessa região se observa prevalência elevada de sobrepeso em meninas (15 a 20%) e meninos (10 a 15%), além de obesidade em meninos (5 a 10%). No centro do estado, na XI Geres e alguns municípios da X Geres, também se nota um perfil preocupante de obesidade em meninos, cujas prevalências são superiores a 10%. Como demonstrado, é crescente o consumo de ultraprocessados por residentes das áreas do Agreste e Sertão pernambucano, tal fato pôde ser compreendido devido as altas taxas de desigualdade social presentes nessas regiões, além do claro aumento de gastos com alimentação no Brasil, gerando um empobrecimento da qualidade alimentar dessas regiões.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48863
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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