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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49547

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Title: Quem vê ato infracional não vê interseccionalidade : um estudo com as adolescentes em conflito com a lei
Authors: ARAÚJO, Ruhana Berg da Silva
Keywords: Feminismo negro; Interseccionalidade; Adolescente em conflito com a lei
Issue Date: 31-Mar-2022
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: ARAÚJO, Ruhana Berg da Silva. Quem vê ato infracional não vê interseccionalidade: um estudo com as adolescentes em conflito com a lei. 2022. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Este trabalho tem por objetivo analisar, a partir dos relatos das adolescentes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social da RPA 5 (CREAS Afogados), como as interseccionalidades de gênero, raça e classe influenciaram suas trajetórias de vida e o cometimento do ato infracional. Utilizando, para tal análise, o aparato teórico da interseccionalidade e sua instrumentalidade metodológica somando à metodologia da afrodescendência. Sendo este fundamentado, principalmente, nas produções intelectuais de autores negros e do feminismo negro. O estudo teve como eixo central os estudos que versam sobre as desigualdades de raça, gênero, classe e a constituição da mulher negra na sociedade e em seus movimentos de resistência. No decorrer da pesquisa, foram entrevistadas três adolescentes em que foi possível identificar que a condição de marginalização em que elas se encontram é fomentada pela cultura sexista e racista que está enraizada na sociedade e, também, no Estado. Esta instituição social utiliza os seus mecanismos de poder para elaborar leis que oprimem e penalizam cada vez mais a população negra, negando o direito às políticas públicas que visem minimizar os impactos negativos seculares deixados pela escravização dos povos africanos e afrodescendentes. O estudo indica que é preciso que haja uma mudança no pensamento político e cultural brasileiro e que mesmo com os marcadores de opressão, gênero, raça e classe atravessando as realidades das entrevistadas, estas adolescentes são corpos que resistem e inscrevem as suas trajetórias.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49547
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Direitos Humanos

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