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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49751

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Title: Violência obstétrica como campo de disputa : repertórios linguísticos na mídia
Authors: PORTELA, Ana Rebeca Paulino
Keywords: Psicologia; Violência obstétrica; Feminismo interseccional; Direitos reprodutivos; Justiça reprodutiva
Issue Date: 15-Jun-2022
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: PORTELA, Ana Rebeca Paulino. Violência obstétrica como campo de disputa: repertórios linguísticos na mídia. 2022. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Essa pesquisa teve como objetivo geral analisar os efeitos do veto do Ministério da Saúde quanto ao uso do termo Violência Obstétrica, suas repercussões midiáticas, e quais as vozes que ocuparam o cerne da discussão. Para tanto, realizou-se o levantamento de matérias do Jornal Folha de São Paulo, publicadas no período de maio de 2019 a julho de 2019, que tivessem relação com a temática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com inspirações no Construcionismo Social e com posicionamento epistemológico a partir do Feminismo Interseccional. As matérias selecionadas tiveram como corpus de análise o conceito de incidentes críticos e controvérsias a partir da discussão sobre repertórios linguísticos. Encontramos como resultados que dentro do campo da Violência Obstétrica existe uma disputa entre atrizes e atores e que o incidente crítico do veto quanto ao uso do termo evidenciou posicionamentos antagônicos. Dentre esses posicionamentos encontrou-se uma tentativa de enfraquecimento do discurso de mulheres vítimas de Violência Obstétrica, e o fortalecimento do discurso institucional médico-centrado de que não existe intencionalidade no ato, portanto, não pode ser denominado violento. Também se constatou um movimento de resistência e tensionamento, sobretudo de movimentos sociais, que defendem a continuação do uso do termo. Fica em evidência, nessa atual conjuntura política, a tentativa de desmonte das políticas públicas relacionadas à justiça reprodutiva, o que cria barreiras de acesso sobretudo para mulheres negras e pobres.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49751
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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