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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50245
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Título: | Produção de quitinase por fungos do gênero Trichoderma |
Autor(es): | CORAGEM, Rafaela Dourado |
Palavras-chave: | Atividade Enzimática; Fungos Fitopatogênicos; Controle Biológico |
Data do documento: | 25-Abr-2023 |
Citação: | CORAGEM, Rafaela Dourado. Produção de quitinase por fungos do gênero Trichoderma. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambientais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | O gênero Trichoderma possui mais de 250 espécies aceitas, e é composto por fungos com alta capacidade de promover o crescimento vegetal, controlar fitopatógenos e auxiliar a resistência das plantas diante de estresses. Esses organismos atuam de forma direta, parasitando o hospedeiro, ou indireta, inibindo o crescimento de fungos fitopatogênicos através da produção de metabólitos secundários e enzimas hidrolíticas. As quitinases, conjunto de enzimas que degradam a quitina, polissacarídeo que está presente na parede celular dos fungos, estão relacionadas aos mecanismos de defesa das plantas, sendo importantes para o controle de fitopatógenos. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial de produção de quitinase por espécies do gênero Trichoderma, por meio da quantificação de atividade enzimática durante processo fermentativo. As espécies utilizadas neste estudo foram Trichoderma aureoviride (URM 5158), Trichoderma harzianum (URM 6508) e Trichoderma longibrachiatum (URM 6068). Essas cepas foram gentilmente cedidas pela Micoteca URM do Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. O potencial de produção de quitinases por esses fungos foi avaliado por meio da atividade enzimática em ensaio com fermentação submersa, usando quitina coloidal como fonte de carbono, nos tempos 24, 48, 72 e 96 horas. As quantificações enzimáticas foram feitas em espectrofotômetro a 540 nm, sendo uma unidade de atividade quitinolítica a quantidade necessária para formar 1 μmol de N-acetilglicosamina por minuto. O T. longibrachiatum (URM 6068) exibiu a maior atividade enzimática (0,55 U/mL) no tempo de 48 horas de fermentação. O T. harzianum (URM 6508) produziu a sua maior taxa em 72 horas (0,50 U/mL), enquanto o T. aureoviride (URM 5158) atingiu o seu pico em 48 horas (0,44 U/mL). Apesar da variação das atividades enzimáticas entre as espécies, as estirpes de Trichoderma utilizadas nesta pesquisa apresentaram boa produção de quitinase, sendo a utilização dessas espécies no controle biológico uma alternativa potencial para reduzir o uso de produtos químicos no manejo de doenças de plantas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50245 |
Aparece nas coleções: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais) |
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