Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279

Comparte esta pagina

Título : Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
Autor : GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
Palabras clave : Geociências; Aptiano; Andar Alagoas; Nordeste do Brasil; Ostracodes; Foraminíferos; Ambiente transicional
Fecha de publicación : 27-feb-2023
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana. Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil. 2023. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumen : As bacias mesozoicas interiores de Araripe, Tucano Norte e Jatobá representam um ramo do Rifte Sul-Atlântico abortado no Eoaptiano. A seção pós-rifte, correspondente ao Andar Local Alagoas, Biozona Ostracoda 011 (Aptiano), é registrada na Bacia do Araripe pelo Grupo Santana, que é constituído, da base para topo, pelas formações Barbalha, Crato, Ipubi e Romualdo. Nas bacias de Tucano Norte e Jatobá, a Formação Marizal é correlata à Formação Barbalha e, com exceção da Formação Ipubi, as demais unidades litoestratigráficas de mesmo nome e correlatas às do Grupo Santana são registradas. Seis testemunhos de sondagem e quinze afloramentos foram litologicamente caracterizados e amostrados, resultando em mais de 100.000 espécimes de ostracodes e mais de 9.300 espécimes de foraminíferos recuperados ao longo da sequência pós-rifte das três bacias estudadas. Os microfósseis recuperados da Bacia do Araripe se apresentaram melhor preservados, abundantes e diversos em comparação com as bacias de Tucano Norte e Jatobá, proporcionando uma taxonomia de Ostracoda mais detalhada, que, integrada à ocorrência de foraminíferos, permitiu o refinamento bioestratigráfico e paleoambiental do Grupo Santana, base para a posterior correlação com as demais bacias. Vinte e cinco táxons de ostracodes foram identificados, incluindo a proposição de cinco espécies novas: Damonella pumila, Pattersoncypris cucurves, Pattersoncypris kroemmelbeini, Ilyocypris coimbrai e Rhinocypris spinata. A Zona Pattersoncypris micropapillosa (OST-011), foi descrita e dividida nas subzonas Pattersoncypris cucurves (OST-011.1) (Camadas Batateira, Formação Barbalha), Pattersoncypris cucurves-Neuquenocypris berthoui (OST-011.2) (sequência superior da Formação Barbalha), Damonella grandiensis (OST-011.3) (Formação Crato) e Pattersoncypris crepata (OST-011.4) (formações Ipubi e Romualdo). Dois intervalos bioestratigráficos de foraminíferos planctônicos foram identificados permitindo a calibração internacional das subzonas de ostracodes, a Zona Leupoldina cabri do Aptiano inferior contém as subzonas OST-011.1 a OST-011.2 e a zona composta Hedbergella infracretacea– Microhedbergella miniglobularis do Aptiano superior correlacionada com a subzona OST- 011.4. Durante o Aptiano, a Bacia do Araripe evoluiu de um ambiente transicional a marinho, registrando o “Sistema Estuarino Batateira” no Eoaptiano, seguido de uma progradação continental representada pelo “Sistema Fluvial Barbalha” até uma nova transgressão que originou um delta de cabeceira. No início do Neoaptiano, desenvolveu-se a “Baía Crato”, que posteriormente retrogradou gerando uma rampa restrita sob aridez extrema e a precipitação do “Evaporito Ipubi”. A última fase deposicional aconteceu no final do Aptiano com a completa instalação do mar na “Rampa Externa Romualdo”. Litologicamente e bioestratigraficamente é possível correlacionar os estratos do Grupo Santana da Bacia do Araripe e as unidades pós-rift das bacias Tucano Norte e Jatobá, a partir da análise de associações de fácies tanto macro como microscópica e das ocorrências de ostracodes e foraminíferos.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Geociências

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Juliana Guzmán González.pdf17,83 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons