Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50296
Compartilhe esta página
Título: | Viabilidade da chuva de sementes após agricultura de corte-e-queima: implicações para a regeneração da floresta seca da Caatinga |
Autor(es): | TAVARES, Jonathan Marques |
Palavras-chave: | dispersão de sementes; potencial de resiliência; fontes de regeneração |
Data do documento: | 28-Abr-2023 |
Citação: | TAVARES, Jonathan Marques. Viabilidade da chuva de sementes após agricultura de corte-e-queima: implicações para a regeneração da floresta seca da Caatinga. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas com Ênfase em Ciências Ambientais)- Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023 |
Abstract: | A regeneração das florestas tropicais sazonalmente secas teve o interesse renovado nos últimos anos, pois atualmente coube a elas o dever emergente de reter biodiversidade e fornecer serviços ecossistêmicos de importancia global como a regulação do clima e sequestro e armazenamento de carbono. Aqui, nós quantificamos a viabilidade da chuva de sementes de plantas lenhosas e suas implicações para o potencial de regeneração da floresta seca da Caatinga. A chuva de sementes de espécies de plantas lenhosas foi monitorada durante um período de 12 meses em seis florestas nativas (i.e. parcelas de controle - floresta madura) e florestas em regeneração (i.e. parcelas experimentais – florestas em estágio inicial de regeneração). A partir deste conjunto de sementes, avaliamos a proporção de sementes viáveis na chuva dementes de florestas nativas e em regeneração utilizando o teste de tetrazólio. Em geral, observamos que sementes viáveis representam apenas 12% do total de sementes que chegam em florestas nativas e florestas em regeneração. A proporção de sementes viáveis foi maior aproximadamente 8,3 vezes em florestas nativas do que em florestas em regeneração, evidenciando a contribuição das árvores adultas locais na maior proporção de sementes viáveis em florestas nativas. Contudo, o tamanho da semente não parece interferir na viabilidade das sementes, sugerindo pouca influência das características das espécies na viabilidade das sementes. Finalmente, a viabilidade das sementes da espécie Senegalia piauhiensis foi maior nas florestas em regeneração, mas para o restante das espécies essa diferença não foi estatisticamente significativa. Tomados em conjunto, nossos achados destacam a baixa viabilidade da chuva de sementes da floresta seca da Caatinga. Isso provavelmente está relacionado a uma combinação de forças naturais (falhas de polinização, produção de flores e frutos) e humanas (falta de fontes de sementes e dispersores de sementes em florestas em regeneração pós agricultura de corte-e-queima) que afetam a viabilidade da chuva de sementes e, consequentemente a regeneração da floresta seca da Caatinga. Portanto, aumentar a disponibilidade de fontes de sementes e investigar processos ecológicos associados a polinização e produção de frutos são ações críticas para melhorar a dispersão de sementes e a recuperação florestal em florestas expostas a agricultura de corte-e-queima. |
Descrição: | 8,7 |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50296 |
Aparece nas coleções: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC Jonathan Marques Tavares.pdf | 516,19 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons