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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50488

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Título: Conhecimento do usuário acerca do tratamento endodôntico no SUS
Autor(es): PONTES, Maria Victória de Lima
Palavras-chave: Perdas dentárias; Atenção primária em saúde; Tratamento de canal radicular; Adolescentes; Endodontia
Data do documento: 31-Mar-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PONTES, Maria Victória de Lima. Conhecimento do usuário acerca do tratamento endodôntico no SUS. 2023. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Avaliar, através de um corte transversal, acerca do impacto que a ausência do tratamento endodôntico na Atenção Primária pode causar para a população, principalmente mais jovem, no que tange às perdas dentárias precoces. Foi realizada uma pesquisa com questionários físicos, aplicados em três escolas da rede estadual de ensino de três municípios do interior do estado de Pernambuco. Estudantes com idades entre 14-22 anos (faixa etária contemplada nas escolas estudadas) participaram do estudo respondendo a questões acerca de seus conhecimentos sobre a endodontia e suas experiências com este tratamento. Com a finalidade de se obter informações específicas atuais acerca de escolares de menor renda e suas experiências e autopercepções acerca do tratamento endodôntico e perdas dentárias, tais questionários visaram colher dados que comprovassem ou não a teoria e ideia que este trabalho propõe. Os questionários foram avaliados estatisticamente. Foi utilizado o software SPSS na versão 23, considerando as variáveis dependentes e as independentes. Foram obtidos 229 questionários respondidos e com isso, foi observado que o conhecimento do público-alvo acerca da existência do tratamento endodôntico mostrou-se em 83,8% dos adolescentes avaliados. Entretanto, apenas 38,4% tinham conhecimento da disponibilidade desse tratamento no SUS. Uma porcentagem de 58,1% declarou não ter perdas dentárias até o momento da pesquisa e entre os que haviam perdido dentes, 30,2% (maior porcentagem) foi pelo motivo de extrair por opção de escolha; o que configura um cenário muito preocupante. Um percentual de 87,3% dos respondentes nunca havia realizado o tratamento endodôntico. A maioria, 59,1%, se justificaram por razões de nunca precisar ter feito este tratamento. Em segunda colocação, 19,7% alegaram não possuir condições financeiras para fazer o tratamento na rede privada e nem ter acesso a este serviço público. Entretanto, 75,1% dos adolescentes desejariam realizar o tratamento endodôntico caso tivessem essa opção na cidade e de maneira gratuita através do SUS. Os adolescentes pesquisados não apresentam em quantidade significativa o conhecimento acerca do tratamento endodôntico através do SUS (atualmente, por meio dos CEOs). O alcance da endodontia por esta população é dificultado pela falta de informação e por questões financeiras. A perda dentária foi vista através das análises e a razão predominante, extração por opção de escolha, é algo preocupante. Torna-se evidente o desejo desta parcela em realizar este tipo de tratamento caso o acesso gratuito os fosse garantido.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50488
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Odontologia

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