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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50879

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Título: Consumo alimentar de crianças com transtorno do espectro autista mediante o distanciamento social ocasionado pela pandemia da COVID-19
Autor(es): SILVA, Angélica Gabriela Gomes da
Palavras-chave: Transtorno do espectro autista; Comportamento alimentar; COVID-19
Data do documento: 25-Ago-2021
Abstract: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento que resulta déficits na comunicação social e na interação social, com a presença de padrões restritivos e repetidos de comportamento. Uma das características importantes do TEA é a seletividade alimentar presente na maioria dessa população, juntamente com disfunções gastrointestinais. Com a pandemia da COVID-19 e as medidas de distanciamento social, a rotina global foi modificada, refletindo mudanças também nos hábitos alimentares dos indivíduos e afetando o consumo alimentar de pessoas com autismo. O objetivo do trabalho foi realizar uma análise do consumo alimentar de crianças com TEA antes e durante a pandemia do novo coronavírus. Foram utilizados o banco de dados do projeto de pesquisa “IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA), PERNAMBUCO”, sendo um estudo do tipo transversal, de caráter quantitativo, realizado online através da plataforma “Google forms®” com o link do questionário enviado pela rede social Whatsapp. Participaram da pesquisa 26 crianças, com a faixa etária entre 3 e 10 anos, sendo investigado no questionário informações de característica clínicas e de consumo alimentar habitual antes e no presente momento da pandemia. Observouse que 50% das crianças tiveram diagnóstico precoce antes dos 3 anos de idade, as comorbidades presentes com maior frequência foram o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Obsessivo Compulsivo e de Ansiedade. Cerca de 69,23% faziam uso de medicamentos, mais de 80% das crianças não recebiam acompanhamento por nutricionista e não faziam nenhuma restrição alimentar. A prática de atividade física não era feita por 57,69% das crianças. Através da avaliação da frequência de consumo alimentar, observou-se que entre as crianças que consumiam o grupo de frutas, legumes e verduras diariamente houve uma manutenção desse consumo antes (50%) e durante a pandemia (50%); o mesmo acontecendo em relação aquelas que faziam o consumo semanal desse grupo (11,54% vs 11,54%), as crianças que não consumiam esse grupo antes da pandemia continuavam não consumindo durante a pandemia; Quanto a frequência de consumo de alimentos à base de trigo, leite e derivados era consumido diariamente por 69,23% das crianças e se manteve durante a pandemia, mas 3,84% das crianças que não consumiam esses grupos, passaram a consumir semanalmente 1 a 3 vezes por semana. Porém ocorreu um aumento no consumo de alimentos industrializados, diariamente (50% para 57,70%) e entre aquelas que não consumiam e passaram a consumir esses alimentos, os quais são inflamatórios. Houve também alto consumo de açúcares pelas crianças (88,46%). Tal situação pode facilitar o agravamento da sintomatologia gastrointestinal das crianças com TEA, favorecendo a disbiose intestinal e complicações do quadro. Desta forma, entende-se que é importante o auxílio de estratégias nutricionais e acompanhamento por profissional nutricionista para prevenção de deficiências nutricionais e alterações sistêmicas no indivíduo com TEA.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50879
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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