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Título: Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
Autor(es): ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
Palavras-chave: Enzimas; Trombose; Aspergillus
Data do documento: 29-Jun-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva. Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279. 2023. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A trombose se destaca como a principal causa subjacente do infarto agudo do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do tromboembolismo venoso. É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso. Proteases com atividades fibrinolíticas atuam na dissolução desses coágulos sanguíneos a partir da “quebra”, por hidrólise, da molécula de fibrina. Devido a esse potencial das enzimas fibrinolíticas, essas se tornaram alvos de diversas pesquisas. As enzimas de origem microbianas se tornam muito interessantes, já que proporcionam fácil manuseio, produtividade alta e menor custo de produção. O objetivo deste trabalho foi a produção, purificação, caracterização e avaliação do potencial fibrinolítico das proteases produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e produção e purificação das proteases produzidas Aspergillus tamarii kita UCP 1279. A enzima fibrinolítica obtida do Streptomyces parvulus DPUA 1573 foi produzida por fermentação submersa utilizando farinha de maracujá à 0,5% como substrato, sendo verificado uma atividade proteásica de 33,70 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 11,49 U/mL. A mesma enzima foi extraída utilizando o sistema de duas fases aquosas (SDFA) PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 17,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nessa condição, a enzima particionou para a fase rica em PEG, tendo um coeficiente de partição de 7,33, um fator de purificação na fase PEG de 2,10 e uma recuperação de 57,49%. Já a enzima fibrinolítica obtida do Aspergillus tamarii Kita UCP1279 foi produzida por fermentação em estado sólido utilizando 5g de farelo de trigo umedecido à 40%, sendo verificado uma atividade proteásica de 47,26 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 25,49 U/mL. A enzima também foi extraída utilizando o SDFA PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 12,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nesta condição, a enzima particionou para a fase rica em sal, apresentando um coeficiente de partição de 0,06, um fator de purificação na fase Sal de 14,1 e uma recuperação de 487,2%. Quanto a caracterização bioquímica da protease fibrinolítica pré-purificada do Streptomyces parvulus DPUA 1573, verificou-se um aumento da atividade enzimática na presença de Fe2+ e diminuição na presença de β- Mercaptoetanol, fluoreto de fenilmetilsulfonila e ácido iodoacético, sendo caracterizada como uma serinoprotease. O pH ótimo foi de 7,0 e a temperatura ótima de 40 oC. Os achados da pesquisa evidenciam o potencial dos microrganismos Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii Kita UCP1279 para a produção de enzimas fibrinolíticas, com possível aplicação para o tratamento da trombose, entretanto é necessário ainda a realização de estudos futuros visando suas aplicações in vivo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51781
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Inovação Terapêutica

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