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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51919

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Título: Quando a morte não é exceção : biopolítica, soberania, intersecções e divergências entre Mbembe e Agamben
Autor(es): MEDEIROS, Thiago Henrique Santos de
Palavras-chave: Filosofia; Agamben, Giorgio, 1942-; Mbembe, Achille, 1957-; Biopolítica; Estado de exceção; Necropolítica
Data do documento: 29-Ago-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MEDEIROS, Thiago Henrique Santos de. Quando a morte não é exceção: biopolítica, soberania, intersecções e divergências entre Mbembe e Agamben. 2022. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Esta pesquisa analisa duas perspectivas contemporâneas acerca da Soberania, a partir dos estudos apresentados por Giorgio Agamben e Achille Mbembe. Para além de construir uma nova definição acerca do termo em si, ambos embasados na perspectiva da biopolítica foucaultiana, estes dois pensadores buscam analisar o exercício do poder soberano para, a partir disso, ofertar novas proposições epistemológicas. Embora possuam certas semelhanças, principalmente em seus embasamentos teóricos, há uma diferença entre perspectivas metodológicas que conduzem cada um a proposições diversas. Agamben, também utilizando-se das ideias de Carl Schmitt acerca do Estado de Exceção, parte de uma análise epistemológica que o conduz aos conceitos de Zoé e Bios, na qual a primeira tomará o caráter de centralidade, ou ainda, sempre esteve como eixo fundante das democracias ocidentais. Já Mbembe, embora também embasando-se na biopolítica foucaultiana, e até mesmo utilizando-se de Agamben em seu arcabouço teórico, propõe uma descentralização da discussão da soberania. Partindo da experiência colonial das Américas e das Áfricas, o filósofo camaronês trata a soberania não mais como um gerir da vida – principalmente a vida biológica, como propôs Foucault – mas a partir da morte em primeiro plano, cunhando assim o termo Necropolítica, bem como o retorno dessa condição colonial às metrópoles. Há, a partir disso, uma reformulação da ética nas relações entre povos, lastreado nas ideias de raça e a criação do que o mesmo chama de devir-negro. Percebe-se, desta forma, o condicionamento de Agamben a uma ratio eurocêntrica, enquanto Mbembe está relacionada a primazia da ética criada a partir das relações coloniais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51919
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