Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52043

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorESTEVES, Juliana Teixeira-
dc.contributor.authorRAMOS, Raissa Lustosa Coelho-
dc.date.accessioned2023-08-23T17:26:14Z-
dc.date.available2023-08-23T17:26:14Z-
dc.date.issued2022-09-22-
dc.identifier.citationRAMOS, Raissa Lustosa Coelho. A nova fábrica do mundo: relações de trabalho e sistema penal no capitalismo financeirizado. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52043-
dc.description.abstractEsta dissertação consiste numa reflexão crítica sobre as relações entre capital, trabalho humano e sistema prisional, a partir da teoria foucaultiana. Ao reconstituir a história do modo de produção capitalista e seus impactos na subjetividade humana, a pesquisa aborda como nasceu a pena de prisão moderna e de que forma o direito foi instrumento decisivo nesse processo. Partindo para o mundo contemporâneo, diante do capitalismo financeirizado, da precarização do trabalho e da previdência, acompanhados da deterioração das condições sociais e do aumento do encarceramento, buscou-se postular sobre as relações entre cárcere e fábrica hoje. Ainda, faz breves considerações sobre a versão brasileira dessa problemática, num contexto em que colonialismo e escravidão desempenharam papel central em tornar as dinâmicas de capital e punição mais tensas. Ao longo da história humana, os modos de coerção capitalista mudaram: se antes camponeses eram expulsos de suas casas e obrigados a trabalhar nas fábricas ou serem presos nas workhouses, hoje, é a uberização e a fragmentação do trabalhoque demonstram a capacidade elaborada do neoliberalismo em aprisionar pessoas por meio da subjetividade, para além das ações concretas do sistema capitalista.Buscou-se apresentar também algumas críticas de autoras e autores contemporâneos sobre a crise do capital na segunda década de XXI, como Nancy Fraser e Wendy Brown, que atualizam o projeto filosófico foucaultiano. Isso tudo para evidenciar que as forças de controle, vigilância, punição e miséria do trabalho que vivenciamos hoje não são consequências de novas crises, mas são frutos de problemas antigos que já foram apontados por outros estudiosos críticos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDireito do Trabalho - Brasilpt_BR
dc.subjectDireito Penalpt_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectPrisõespt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectPrevidência Socialpt_BR
dc.titleA nova fábrica do mundo : relações de trabalho e sistema penal no capitalismo financeirizadopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0434004984772383pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3872001040404254pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitopt_BR
dc.description.abstractxThis dissertation consists of a critical reflection on the relations between capital, human labor and the prison system, based on Foucaultian theory. By reconstructing the history of the capitalist production and its impacts on human subjectivity, the research discusses how the modern prison was born and how the law was a decisive instrument in this process. Moving to the contemporary world, with the financialized capitalism, work and social security deterioration, accompanied by the reduction of social conditions and the incarceration increase, we sought to understand what’s the relations between prison and factory today. We also make some brief considerations about the Brazilian version of this problem, in a context in which colonialism and slavery played a central role in making capital dynamics and punishment more tense. Throughout human history, capitalist modes of coertion have changed: if once peasants were expelled from their homes and forced to work in factories or be imprisoned in workhouses, today, it is the uberization and fragmentation of work that demonstrate the elaborate capacity of neoliberalism to imprison people through subjectivity, beyond the concrete actions of the capitalist system. We also tried to study a few ideas from contemporary authors who write about the capital crisis in the second decade of XXI Century, such as Nancy Fraser and Wendy Brown, who update the Foucaultian philosophical project. This is all to show that the forces of control, surveillance, punishment and misery of the work we experience today are not consequences of new crises, but instead, are the result of old problems that have already been pointed out by other critical scholars.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Direito

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Raissa Lustosa Coelho Ramos .pdf2,96 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons