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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52043

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Título: A nova fábrica do mundo : relações de trabalho e sistema penal no capitalismo financeirizado
Autor(es): RAMOS, Raissa Lustosa Coelho
Palavras-chave: Direito do Trabalho - Brasil; Direito Penal; Capitalismo; Prisões; Trabalho; Previdência Social
Data do documento: 22-Set-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: RAMOS, Raissa Lustosa Coelho. A nova fábrica do mundo: relações de trabalho e sistema penal no capitalismo financeirizado. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Esta dissertação consiste numa reflexão crítica sobre as relações entre capital, trabalho humano e sistema prisional, a partir da teoria foucaultiana. Ao reconstituir a história do modo de produção capitalista e seus impactos na subjetividade humana, a pesquisa aborda como nasceu a pena de prisão moderna e de que forma o direito foi instrumento decisivo nesse processo. Partindo para o mundo contemporâneo, diante do capitalismo financeirizado, da precarização do trabalho e da previdência, acompanhados da deterioração das condições sociais e do aumento do encarceramento, buscou-se postular sobre as relações entre cárcere e fábrica hoje. Ainda, faz breves considerações sobre a versão brasileira dessa problemática, num contexto em que colonialismo e escravidão desempenharam papel central em tornar as dinâmicas de capital e punição mais tensas. Ao longo da história humana, os modos de coerção capitalista mudaram: se antes camponeses eram expulsos de suas casas e obrigados a trabalhar nas fábricas ou serem presos nas workhouses, hoje, é a uberização e a fragmentação do trabalhoque demonstram a capacidade elaborada do neoliberalismo em aprisionar pessoas por meio da subjetividade, para além das ações concretas do sistema capitalista.Buscou-se apresentar também algumas críticas de autoras e autores contemporâneos sobre a crise do capital na segunda década de XXI, como Nancy Fraser e Wendy Brown, que atualizam o projeto filosófico foucaultiano. Isso tudo para evidenciar que as forças de controle, vigilância, punição e miséria do trabalho que vivenciamos hoje não são consequências de novas crises, mas são frutos de problemas antigos que já foram apontados por outros estudiosos críticos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52043
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