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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52474
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Título : | Avaliação de ciclo de vida e análise exergética na gestão de RSU : um estudo de caso no agreste de Pernambuco |
Autor : | SOUSA, Maria Helena de |
Palabras clave : | Tecnologias energéticas e nucleares; Resíduos sólidos urbanos; Avaliação de ciclo de vida; Demanda de exergia acumulada; Sistema de gestão de resíduos |
Fecha de publicación : | 31-jul-2023 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | SOUSA, Maria Helena de. Avaliação de ciclo de vida e análise exergética na gestão de RSU: um estudo de caso no agreste de Pernambuco. 2023. Tese (Doutorado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Resumen : | Apesar de usual, o envio de resíduos sólidos urbanos (RSU) para aterros sanitários não atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que estes locais devem receber apenas rejeitos. Esta conduta impede o reaproveitamento de parte dos resíduos, que poderia ser fonte de energia e de novos materiais, e mantém o padrão insustentável de consumo de recursos naturais. O problema é ainda mais grave na região Nordeste do Brasil, onde a identificação de arranjos de menor potencial de impacto ambiental para os sistemas de gestão de resíduos torna- se relevante. Assim, foi realizado um estudo de caso em Garanhuns/PE, para que fossem avaliados os potenciais impactos da implementação das alternativas citadas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos através de uma avaliação de ciclo de vida e uma análise exergética. Foram comparados 13 cenários contemplando, além do aterro, incineração, compostagem, digestão anaeróbia, reciclagem e coprocessamento. Adicionalmente, foi investigado o emprego do RSU para substituir a lenha da Caatinga, um combustível comum no arranjo produtivo local (APL) de laticínios da região. As simulações foram feitas no software EASETECH, sendo a avaliação de impactos ambientais realizada através do método ReCiPe 2016. A análise exergética utilizou como métricas a demanda de exergia acumulada e a eficiência de recuperação de recursos. O cenário que inclui a incineração teria o maior impacto nas mudanças climáticas (561 kg CO2eq/ton RSU). O melhor desempenho nesta categoria foi observado no arranjo que incluiu a combinação de compostagem, reciclagem e coprocessamento (-381 kg CO2eq/ton RSU). Esta configuração também apresentou os melhores índices para eutrofização (-7,87E-02 kg Peq/ton RSU) e toxicidade humana associada ao câncer (-30,7 kg 1,4-DCBeq), além da maior eficiência de recuperação de recursos (63,1%). Portanto, os municípios devem priorizar o tratamento da fração seca do RSU. Os cenários que focaram no tratamento biológico da fração orgânica, apesar de reduzirem o impacto nas mudanças climáticas se comparadas ao aterro atual, geraram mais emissões relacionadas à acidificação e à toxicidade humana não cancerígena, além de apresentarem maior demanda de exergia acumulada. O uso do RSU como fonte de energia em substituição à lenha da Caatinga reduziria emissões associadas à mudança do uso da terra na região. O biometano produzido a partir do gás gerado no Aterro Sanitário de Garanhuns poderia suprir 40% da demanda de energia térmica para produção de queijo no APL de laticínios e evitar o desmatamento anual de 137,12 hectares de Caatinga. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52474 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Tecnologias Energéticas e Nucleares |
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