Efeitos da ingestão de taurina no Vo2 máximo em mulheres ativas

Abstract

O uso da taurina (TAU) tem demonstrado efeito benéfico nas variáveis cardiorrespiratórias de forma aguda em sessões de treinamento aeróbios e anaeróbios. O presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de 3g de TAU sobre o volume de oxigênio máximo (VO2MAX) em um teste progressivo na esteira até a exaustão em mulheres jovens ativas. O estudo tem como características quase experimental, transversal, cruzado, duplo-cego e quantitativo. Para esse fim, 10 mulheres, com idade entre 18 e 25 anos (21,2 ± 1,62), e índice de massa corporal 22,6 ± 3,40 e fisicamente ativas, foram submetidas a 3 sessões de teste ergoespirométrico. 60 minutos antes do teste foi ingerido 3 gTAU, 3g placebo (amido) ou 3g efeito placebo (cada substância em cada sessão do teste). Durante o teste foi mensurado o VO2MAX a partir do analisador de gases. Para a análise de normalidade foi realizado o teste de Shapiro Wilk. Foi utilizado o teste ANOVA para caracterização da amostra. O teste de comparação múltipla Post hoc Bonferroni foi adotado o intervalo de confiança de 95%, e significância de 5% (p<0,05). Os resultados de VO2MAX 25,80 (Placebo); 26,60 (Taurina); 26,70 (Efeito Placebo) e TE 15,20 (Placebo); 16,00 (Taurina); 14,40 (Efeito Placebo); Indicam que não houve melhora significativa no VO2MAX e TE das mulheres ao ingerirem TAU em comparação com o placebo. Os principais resultados deste estudo indicam que a administração de 3g de TAU não teve influência nos resultados obtidos.