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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53080

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Título: Análise toxicológica de extrato hidroetanólico de cladódios de Harrisia adscendens
Autor(es): LIRA, Cláudia Bernadete de Souza
Palavras-chave: Harrisia adscendens; Planta medicinal; Toxicidade; Ensaios in vivo; Extrato hidroetanólico
Data do documento: 25-Set-2023
Citação: LIRA, Cláudia Bernadete de Souza. Análise toxicológica de extrato hidroetanólico de cladódios de Harrisia adscendens. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambientais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Os medicamentos derivados de plantas têm sido amplamente utilizados ao longo da história para a prevenção e tratamento de doenças. No entanto, muitas vezes, essas plantas medicinais são empregadas sem validação científica de suas propriedades farmacológicas e segurança. No contexto brasileiro, onde a diversidade de plantas é vasta, é essencial avaliar a atividade terapêutica e toxicidade de plantas medicinais para embasar a sua utilização. Uma dessas plantas é a Harrisia adscendens, popularmente conhecida como "rabo de raposa", utilizada tradicionalmente para tratamento de diversas condições, como febre, dores renais e dentalgia. No entanto, poucas evidências científicas comprovam suas propriedades medicinais e avaliaram seu potencial toxicológico. Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade oral aguda e subaguda do extrato hidroetanólico dos cladódios da H. adscendens em camundongos, por meio de análises comportamentais, parâmetros hematológicos e bioquímicos. A planta foi coletada na região da Caatinga e o extrato foi preparado através de extração por turbólise. Os animais utilizados foram camundongos albinos (mus musculus) Swiss, submetidos a ensaios de toxicidade de acordo com protocolos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). Na análise de perfil fitoquímico, feita por Cromatografia de Camada Delgada, foram identificados diversos metabólitos secundários no extrato (Flavonoides; Derivados antracênicos; Saponinas e Açúcares). No ensaio de dose única de 2000mg/kg, não foram observadas alterações comportamentais significativas. O grupo tratado diferiu do controle, com reduções quanto a variação de peso e quanto ao consumo de ração nos 2 primeiros dias. Quanto ao consumo de água, não houve alterações. No ensaio de doses diárias de 250, 500 e 1000mg/Kg durante 28 dias, também não foram observadas alterações comportamentais. Quanto à avaliação bioquímica, houveram alterações somente nos parâmetros de ALT (reduções nos níveis de Alanina Aminotransferase) para os machos de 500 e 1000mg/Kg e para as fêmeas de 250mg/Kg. Os demais parâmetros não apresentaram diferenças significativas do controle. Na análise hematológica, diferenças significativas foram encontradas somente no número total de leucócitos nas fêmeas de todos os grupos tratados, onde podemos observar diminuição neste parâmetro. Os resultados deste estudo indicam que o extrato dos cladódios de H. adscendens, majoritariamente, não apresenta toxicidade aguda e subaguda em camundongos. Essas descobertas fornecem uma base sólida para investigações futuras explorando o potencial terapêutico seguro desta planta medicinal.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53080
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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