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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53158
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Título: | Estimulação elétrica funcional condicionada por atividade cerebral para reabilitação motora de acidente vascular encefálico |
Autor(es): | SOUZA, Thifany Ketuli Silva de |
Palavras-chave: | Reabilitação; Interface cérebro-máquina; AVC; Eletroestimulação funcional |
Data do documento: | 4-Out-2023 |
Citação: | SOUZA, Thifany Ketuli Silva de. Estimulação elétrica funcional condicionada por atividade cerebral para reabilitação motora de acidente vascular encefálico. 2023. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Engenharia Biomédica, Departamento de Engenharia Biomédica, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, sendo também uma das principais causas de incapacidade física. A eletroestimulação funcional tem demonstrado ser uma abordagem eficaz na reabilitação de pacientes pós-AVC na fisioterapia. Com os avanços na neurociência, a eletroestimulação funcional condicionada pela atividade cerebral mostra-se uma técnica promissora para melhora da função motora em pacientes crônicos de AVC. Apesar do cenário promissor em estudos para membro superior, há uma lacuna na pesquisa sobre a aplicação dessa técnica para reabilitação de membros inferiores em pacientes pós-AVC. Deste modo, o presente estudo visa avaliar os efeitos da eletroestimulação funcional condicionada por uma interface cérebro-máquina (FES-BCI) aplicada a membro inferior em pacientes crônicos de AVC para reabilitação da dorsiflexão plantar. O estudo é do tipo duplo-cego, onde os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo controle (CTR) e grupo FES-BCI. Ambos os grupos receberam 10 sessões de fisioterapia com um protocolo de estimulação específico. No grupo controle, os pacientes foram orientados a permanecer relaxados durante a estimulação do músculo tibial anterior, enquanto no grupo FES-BCI, os pacientes foram incentivados a tentar realizar voluntariamente o movimento de dorsiflexão, de forma que o estímulo foi liberado após detecção da intenção de movimento. Os resultados mostram melhorias significativas na amplitude de articulação do tornozelo, na velocidade da marcha e na cadência, sem diferenças substanciais entre os grupos. Por outro lado, não foram obtidos resultados estatisticamente relevantes na escala de Fugl-Meyer nos quesitos da sensibilidade, movimento articular passivo e dor articular. Este trabalho contribue para o desenvolvimento de tecnologias de reabilitação para pacientes neurológicos e destaca a importância de investir em novas técnicas e abordagens nesta área. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53158 |
Aparece nas coleções: | TCC - Engenharia Biomédica |
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