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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53742

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCARVALHO, Michelle Figueiredo-
dc.contributor.authorANDRADE, Elisa Barros de-
dc.date.accessioned2023-11-24T14:39:10Z-
dc.date.available2023-11-24T14:39:10Z-
dc.date.issued2016-01-12-
dc.date.submitted2023-11-24-
dc.identifier.citation.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53742-
dc.description.abstractA área de neonatologia vem progredindo muito no último século e esses avanços contribuíram para aumentar as estatísticas de sobrevida de recém-nascidos (RN) prematuros e/ou de baixo peso e com imaturidade fisiológica. Entretanto é necessário garantir o crescimento e o desenvolvimento adequado dessas crianças não só na UTI/UCI Neonatal, mas nos 02 primeiros anos de vida, que são cruciais. Após a alta na UTI/UCI neonatal, a alimentação deve ser iniciada com o aleitamento materno, e a partir dos seis meses de idade corrigida, deve ser feita a introdução à alimentação complementar, baseada em alimentos saudáveis como frutas, legumes, verduras, carnes e grãos, respeitando a maturidade fisiológica da criança. Na infância, a principal causa dos distúrbios nutricionais é a introdução inadequada dos alimentos complementares, associada ao desmame precoce e manutenção de dietas inadequadas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e as práticas de alimentação de crianças prematuras menores de 02 anos, após a alta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em acompanhamento ambulatorial em um hospital de referência para gestação de alto risco no município da Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Estudo do tipo transversal, descritivo.. A população de estudo foi crianças prematuras de 0 a 24 meses atendidos na clínica de Nutrição do Hospital João Murilo. os dados foram coletados através da aplicação de dois questionários (um desenvolvido para a pesquisa e o segundo adaptado do questionário proposto por Oliveira et al., 2015), um recordatório de 24h com a mãe ou responsável da criança e obtenção de dados antropométricos através do prontuário. Foram entrevistadas as mães de 40 crianças prematuras. Foi encontrado no âmbito socioeconômico, habitacional e demográfico que 72,5% das famílias não possuía rede de esgoto; 70,0% possuía renda menor que 01 salário mínimo e 62,5% não recebiam nenhum beneficio do governo. Quanto a questões clínicas dos prematuros, 45% dela não recebiam suplementação de vitamina A e 25,0% não recebiam suplementação de sulfato ferroso; 58% nasceram com baixo peso; e 10,0% nasceram Pequeno para Idade Gestacional; apenas 9,1% estavam abaixo do Escore Z -2 com relação ao indicador Comprimento/ Idade Corrigida. No tocante a amamentação, apenas 13,3% das crianças menores de 6 meses estava em aleitamento materno exclusivo e 63,3% do total de crianças já encontravam-se desmamadas. A análise qualitativa da alimentação complementar observou-se um elevado percentual de crianças com consumo de fórmulas lácteas modificadas, nas três faixas etárias analisadas (<6 meses: 77,2%; 6 a 12 meses: 100% e dos 12 aos 24 meses: 66,7%); baixo percentual de consumo de frutas (18,1%); legumes (4,5%) e cereais e tubérculos (18,1%) e importante consumo de alimentos industrializados(9,0%) por crianças menores de 06 meses de idade corrigida; nas crianças acima dos 06 meses, é notável o baixo consumo de alimentos saudáveis como as frutas ricas em vitamina A (20,0%) e verduras folhosas (30,0%) e também o alto consumo de alimentos industrializados (80,0%) e de alimentos que continham açúcar (30,0%). Na análise quantitativa, foi encontrada nas crianças desmamadas menores de 01 ano, uma alta ingestão proteica e de carboidratos e uma baixa ingestão de lipídeos ferro e vitamina A. Já nas crianças desmamadas entre 12 a 24 meses foi identificada uma alta ingestão de energética proteica e lipídica. Como consequência dessa alimentação complementar, existe a predisposição das crianças prematuras analisadas, desenvolverem distúrbios nutricionais como a anemia ferropriva, a hipovitaminose A e o excesso de peso com as patologias relacionadas. Sendo assim, à adequada orientação alimentar pós-alta, especialmente nos 02 primeiros anos de vida, amplia a expectativa de melhor qualidade de vida ao prematuro, proporcionando crescimento e desenvolvimento saudáveis, enquanto processos integrados e contínuos.pt_BR
dc.format.extent115 p.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.subjectCrianças prematuras – Estado nutricionalpt_BR
dc.subjectEducação alimentar – Vitória de Santo Antão/PEpt_BR
dc.titleAvaliação nutricional e práticas de alimentação de crianças prematuras menores de dois anos, do município de Vitória de Santo Antão, Pernambucopt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5033169458147279pt_BR
dc.description.abstractxNeonatology has achieved significant accomplishments in the past century and this advances helped to enhance the life expectancy rates of premature and/or underweighted and physiologically immature newborns. It is still necessary, however, to provide proper development to these children, not only at Neonatal Intensive Care Unit, but also during the critical first two years. After ICU discharge, feeding procedures must begin with breastfeeding; from the corrected age of six months up, and in accordance with the child's physiological maturity, complementary nutrition based on healthy food as fruits, vegetables, meat and cereal must initialize. The main cause of infants’ nutritional disorders is the innapropriate introduction of complementary nutrition, in addiction to early weaning and inadequacy on dietary practices. The aim of this study was to evaluate premature infants' and young children's nutritional status after ICU discharge and during outpatient treatment in a reference hospital for high-risk pregnancy in Vitória de Santo Antão, Pernambuco State. A descriptive, cross-sectional survey method was used for the investigation. The study population was premature children aged 0 to 24 months, outpatients of the Clínica de Nutrição of Hospital João Murilo. Data were collected by application of two sets of questions, one of which was created for this research purposes and the other was adapted from Oliveira et al. (2015), a 24-hour reminder questionnaire applied to the mother or to the person in charge of the child. Anthropometric data were retrieved from medical record. Forty premature newborn's mothers were interwied. In the socioeconomic, housing and demographic scope, it was found that 72,5% of the families were not bennefited by sewage sistem; 70,0% earned less than the minimum wage and 62.5% were not benneficiaries of any governmental program. With reference to the premature infants’ clinical issues, 45% did not get supplemental vitamin A and 25,0% did not get supplemental ferrous sulphate; 58% were underweighted at birth and 10,0% were undersized for gestational age. As for lenght/corrected age, only 9,1% were bellow Z-2 score. On the matter of breastfeeding, only 13.3% of infants under 6 months were on exclusive breastfeeding diet and 63.3% of the children were weaned. Quantitative analisys of complementary feeding on 3 age range showed a high percentage of children on modified formulas diet (under 6 months: 77.2%; from 6 to 12: 100%; and from 12 to 24 months: 66.7%); low percentage on the intake of fruit(18.1%), vegetables(4.5%), and of grains and roots (18.1%). It was also observed important consumption of manufactured food (9.0%) by children under 6 months of corrected age. Among children aged over 6 months, the intake of healthy food as vitamin A rich fruits (20.0%) and leafy green vegetables (30.0%), is remarkably low, and the consumption of manufactured food (80.0%) and of food with added sugar(30.0%) is high. Quantitative analisys findings seem to indicate high proteic and carbohydrate ingestion and low lipidic, iron and Vitamin A ingestion by infants aged up to one year. It also indicates high engergetic, proteic and lipidic ingestion by weaned infants aged 12 to 24 months. As a consequence of complementary feeding, the studied premature infants and young children showed propensity for nutritional disorders as definciency anaemie, vitamin A deficiency and overweight and related pathologies. Therefore, post-discharge appropriate feeding guidance enhances premature infants's life quality and expectancy, mainly during the first two years of age, and provides healthy growth and general development as an integrated and continous process. However, there are many gaps still to be filled in on information about energy and specifics nutrients recommendation for premature infants and young children on post hospital discharge.pt_BR
dc.subject.cnpqÁreas::Ciências da Saúde::Nutriçãopt_BR
dc.degree.departament::(CAV-NN) - Núcleo de Nutriçãopt_BR
dc.degree.graduation::CAV-Curso de Nutrição – Bachareladopt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localVitória de Santo Antãopt_BR
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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