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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54701

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Título: Efeito neurocomportamental de preparações de folhas de Moringa oleífera
Autor(es): FIDELIS, Kleber Ribeiro
Palavras-chave: Sistema nervoso; Depressão; Ansiedade; Extrato vegetal; Toxicidade
Data do documento: 25-Fev-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FIDELIS, Kleber Ribeiro. Efeito neurocomportamental de preparações de folhas de Moringa oleífera. 2022. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Doenças neurológicas, como depressão e ansiedade, podem causar sérios danos ao comportamento e qualidade de vida das pessoas. Extratos vegetais contendo proteínas e metabólitos secundários são avaliados como alternativas terapêuticas para essas doenças. Compostos vegetais que promovem danos ao organismo humano têm sido descritos e ensaios de toxicidade aguda são indispensáveis na determinação da segurança de uso de um extrato. As folhas de Moringa oleifera (família Moringaceae) são muito utilizadas na alimentação humana devido ao alto valor nutricional e elevada atividade antioxidante. A dissertação investigou a toxicidade oral aguda do extrato salino das folhas de M. oleifera (ESFMO) na dose de 2000mg/kg em camundongos. Adicionalmente, os ensaios de labirinto em cruz elevado, nado forçado e suspensão de cauda foram realizados visando definir o efeito de ESFMO (500, 1000 e 2000mg/kg) em características comportamentais de depressão e ansiedade em camundongos. No ensaio de toxicidade aguda com animais tratados com ESFMO não houveram óbitos e os parâmetros fisiológicos (ganho de peso, consumo de água e ração), hematológicos e bioquímicos foram semelhantes aos animais não tratados (p>0,05). Nenhuma alteração histo-morfológica no fígado, baço e rins foi detectada. No labirinto em cruz elevada o tratamento com ESFMO aumentou (p<0,05) o número de entradas nos braços abertos (7,0±0,35- 8,5±0,31) e fechados (3,5±0,26-4,3±0,29) e o tempo de permanência dos braços abertos (224,17±1,74-388,00±2,95). Também ocorreu redução no tempo de permanência nos braços fechados (112,5±5,95 - 49,17±3,01) quando comparado ao grupo controle (1,67±0,17-10,16±0,20), porém os resultados foram semelhantes com o diazepam (6,5±0,42; 2,0±0,23;116,3±1,47; 92,33±0,88) (p>0,05). Os testes de nado forçado (112,5±1,04-127,33±1,13) e de suspensão de cauda (38,67±0,35- 147,17±1,42) revelaram que ESFMO nas concentrações de 1000 e 2000 mg/kg reduziu a atividade locomotora espontânea quando comparado ao controle negativo (74±0,39 e 22,33±0,30), respectivamente. O estudo demonstrou que ESFMO não é letal e apresenta efeito ansiolítico e/ou depressor em camundongos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54701
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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