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Título: Biomassa fitoplanctônica e composição por pigmentos na desembocadura do Rio Amazonas e oceano adjacente
Autor(es): SILVA, Angelica Viana e
Palavras-chave: Oceanografia; Fitoplâncton; Classes de tamanho; HPLC; CHEMTAX; Plataforma Continental Amazônica; Índice Fp
Data do documento: 30-Nov-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Angelica Viana e. Biomassa fitoplanctônica e composição por pigmentos na desembocadura do Rio Amazonas e oceano adjacente. 2023. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A comunidade fitoplanctônica constitui a base da maioria das teias tróficas marinhas e contribui com aproximadamente 50% da produção primária total do planeta. Uma das formas de se estudar essa comunidade é através da análise de clorofila-a e dos pigmentos biomarcadores, que têm sido amplamente utilizados para quantificar a biomassa e para a identificação das comunidades. Amostras de água foram coletadas em 33 estações na Plataforma Continental Amazônica (PCA) e oceano adjacente, a bordo do RV Antea no âmbito do projeto AMAZOMIX, para determinar as concentrações dos nutrientes e pigmentos. As amostras foram analisadas através de HPLC e os grupos fitoplanctônicos determinados a partir do CHEMTAX. Em todas as estações foram obtidos simultaneamente perfis verticais de temperatura e salinidade. A PCA é uma área complexa e dinâmica, que sofre influência de várias forçantes, como ondas internas, além da pluma do rio Amazonas, que tem importante papel no carreamento de nutrientes, contribuindo para um aumento da produtividade primária e influenciando a estrutura das comunidades pelo seu papel na estratificação do oceano superior. Na região sob influência da pluma, foram observadas altas concentrações de nutrientes que contribuíram para um aumento da Chl-a total e do microfitoplâncton nas estações próximas a desembocadura do rio, com pico de TChl-a de 2.583 μg.l-1 na St31. No PMC, fora da pluma observou-se altas concentrações na St1 para a fração total (1.305 μg.l-1) e microfitoplâncton (1.022 μg.l-1) influenciadas principalmente pelas ondas internas. Apesar desse incremento na biomassa do microfitoplâncton, a fração do pico- e nanofitoplâncton dominou a TChl-a em todo o estudo com 76% de contribuição. Através das análises de HPLC Foram identificados 15 pigmentos, através dos quais foram determinadas a contribuição relativa dos grupos. Dentre os que mais se destacaram estão as diatomáceas, dinoflagelados e Synechococcus, Prochlorococcus, haptófitas e prasinófitas. As diatomáceas, dinoflagelados e Synechococcus apresentaram maior contribuição na pluma, Prochlorococcus, Synechococcus e haptófitas na região de transição e Prochlorococcus, haptófitas e prasinófitas fora da pluma, respectivamente. Através do índice Fp observou-se a produção nova 5 vezes maior na área da pluma em relação a região fora da pluma, que apresentou valor de índice característico de produção regenerada. Verticalmente, a superfície da pluma apresentou o maior valor de Fp, ressaltando a importância da pluma e dos nutrientes no aumento da produção nova, favorecendo o funcionamento da teia trófica clássica. Apesar desses valores elevados de índice na pluma, a dominância na área de estudo foi da fração <20 μm, o que pode indicar uma relação desacoplada entre a biomassa e o tamanho da comunidade na PCA, pois apesar da entrada de nutrientes favorecer um aumento da biomassa principalmente nas estações localizadas na desembocadura do rio e contribuir para a dominância das diatomáceas na camada de superfície, a comunidade foi majoritariamente composta por células do pico- e nanofitoplâncton durante o período estudado. Portanto, a estrutura da comunidade fitoplanctônica na PCA e oceano adjacente foram influenciadas pelas forçantes físico-químicas, como nutrientes carreados pela pluma, juntamente com a salinidade, temperatura e ondas internas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54820
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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