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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54918

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLYRA, Maria da Conceição Diniz Pereira de-
dc.contributor.authorSILVA, Rodrigo Lira da-
dc.date.accessioned2024-01-31T12:49:19Z-
dc.date.available2024-01-31T12:49:19Z-
dc.date.issued2023-01-30-
dc.identifier.citationSILVA, Rodrigo Lira da. Passado rememorado e futuro imaginado: um estudo sobre trajetórias de vida juvenis a partir da construção de significados sobre o diagnóstico psiquiátrico. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54918-
dc.description.abstractEsta dissertação tem como objetivo geral investigar como jovens significam seus diagnósticos psiquiátricos nas suas trajetórias de vida. Foi utilizado como fundamento teórico um trânsito entre conceitos da Psicologia Cultural de Dinâmica Semiótica (PCDS) e da Psicologia Dialógica, em referência com a Abordagem da Equifinalidade das Trajetórias (TEA). A construção de significados foi compreendida como um processo bidirecional do sujeito em relação com outros, ou seja, o sujeito externaliza mensagens endereçadas aos outros que as transformam e as devolvem para o próprio sujeito, que também, pode ou não, as transformar ao internalizá-las. É nesta dinâmica que os significados, de forma dialógica, podem ser confrontados ou mantidos, o que permite que novas significações surjam na relação. Foi discutido que significar é um fenômeno relacional em que o sujeito visa construir conhecimento sobre si mesmo em suas bases cognitivas e afetivas, além de que é uma dinâmica que o possibilita de criar suas trajetórias de vida. Torna-se importante analisar os diagnósticos psiquiátricos a partir das construções de significados por eles nomearem experiências complexas de sofrimento, que ressoam no decorrer do curso da vida. Assim, o diagnóstico psiquiátrico é significado através da rememoração do passado e da imaginação de futuro em diálogo com outros, pois as experiências traumáticas transcendem os limites do passado, do presente e do futuro. É na relação dialógica, ao rememorar e imaginar, que os jovens significam seus diagnósticos. Nesse sentido, foram realizadas análises a partir da construção de trajetórias de vida de dois jovens usuários em um hospital-dia. Foram feitas quatro entrevistas longitudinais individuais com cada jovem por um período de dois meses, além da confecção de um scrapbook neste mesmo período. As análises foram configuradas em duas etapas: a construção das trajetórias de vida a partir do modelo de equifinalidade das trajetórias (TEM) e análise dialógica. Diante disso, foi discutido que os jovens significam seus diagnósticos a partir de tensões e ambivalências, pois, ao aceitá-los, a sua imaginação de futuro é impactada, mesmo que ela seja tida como um campo de possibilidade diversas. Os jovens significam que seus diagnósticos se imaginam através do sofrimento, vendo-se como sujeitos com poucos processos de mobilidade psíquica.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPsicologia cognitivapt_BR
dc.subjectConstrução de significadospt_BR
dc.subjectDiagnóstico psiquiátricopt_BR
dc.subjectImaginaçãopt_BR
dc.subjectRememoraçãopt_BR
dc.subjectTrajetórias de vidapt_BR
dc.titlePassado rememorado e futuro imaginado : um estudo sobre trajetórias de vida juvenis a partir da construção de significados sobre o diagnóstico psiquiátricopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8308595603264591pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7889645056048521pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologia Cognitivapt_BR
dc.description.abstractxThis dissertation aim to investigate how young people signify their psychiatric diagnoses in their life trajectories. As a theoretical basis, a transit between concepts of Cultural Psychology of Semiotic Dynamics (PSD) and Dialogical Psychology in reference to the Trajectory Equifinality Aproach (TEA) was used. The construction of meanings was understood as a bidirectional process of subject externalizes messages addressed to others, that is, the subject externalizes messages addressed to others who transform them and return them to the subject himself, who may or may not also transform them by internalizing them. It is in this dynamic that the meanings, in a dialogical way, can be confronted or moved, which allows new meanings to emerge in the relationship. It was discussed that meaning is a relational phenomenon in which the subject aims to building knowledge about himself in his cognitive and affective basis, in addition to be a dynamic that enables him to create his life trajectories. It is important to analyze psychiatric diagnoses from the construction of meanings, as they name complex experiences of suffering, which resonate throughout the course of life. Thus, the psychiatric diagnoses is given meaning through the remembering past and the imagination of the future in dialogue with others, as a traumatic experiences transcend the limits of the past, present and future. It is in the dialogical relationship, when remembering and imagining, that young people give meaning of their diagnoses. In this sense, they were analyzed based on the construction of life trajectories of two young users in a day hospital. Four individual longitudinal interviews were carried out with each young person over a period of two months, in addition to the making of a scrapbook during the same period. The analyzes were configured in two stages: the construction of life trajectories on the Trajectory Equifinality Model (TEM) and dialogic analysis. In view of this, was discussed that young people signify their diagnoses based on tensions and ambivalences, because, by accepting them, their imagination of the future is impacted, even it is seen as a field of different possibilities. Young people mean that their diagnoses are imaged through suffering, seeing themselves as subjects with few processes of psychic mobility.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia Cognitiva

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