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Título: Profissionalização e flexibilização do trabalho : uma análise sobre a inserção profissional dos bacharéis em saúde coletiva
Autor(es): MORAIS, Rosikelle Josefa de
Palavras-chave: Saúde Pública; Ocupação de saúde; Sistema Único de Saúde; Trabalho precário; Mercado de trabalho
Data do documento: 14-Dez-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MORAIS, Rosikelle Josefa de. Profissionalização e flexibilização do trabalho: uma análise sobre a inserção profissional dos bacharéis em saúde coletiva. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A partir do ano de 2009, surgiram os primeiros cursos de Graduação em Saúde Coletiva, fundamentados em novas bases organizacionais e conceituais, viabilizados pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, instituído pelo Decreto n° 6.096/2007. Considerando os desafios enfrentados pelos egressos, como seu processo inicial de profissionalização e as mudanças decorrentes da flexibilização do trabalho desde os anos 1990, este estudo buscou analisar a inserção profissional dos egressos dos cursos de graduação em Saúde Coletiva das universidades públicas de Pernambuco, considerando o processo de profissionalização no cenário de flexibilização do trabalho. Trata- se de um estudo de caso de abordagem qualitativa que utilizou entrevistas semiestruturadas com egressos, coordenadores de cursos e representantes do COSEMS-PE. Adicionalmente, foram aplicados formulários para os egressos formados entre 2016 e 2021. A análise baseou-se na metodologia de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados revelam uma força de trabalho majoritariamente feminina (75%), composta por egressos pardos e negros (62,4%) e com qualificação de pós-graduação (74,1%). No entanto, desafios no mercado de trabalho estão presentes, com um alto percentual de profissionais sem atuação como sanitaristas (56,5%). Entre os que trabalham no Sistema Único de Saúde, a maioria possui vínculos informais, associados a baixos salários. A falta de reconhecimento da profissão de sanitarista é evidente na gestão do SUS e na sociedade. A necessidade de regulamentação foi enfatizada pelos entrevistados. Destaca-se a recente aprovação da Lei n° 14.725/2023, que regulamentou a profissão de sanitarista graduado e pós-graduado, embora faltem detalhes sobre sua prática e registro no SUS. A presença desse profissional exige expansão e uma estrutura de carreira. Sem isso, muitos enfrentam situações precárias no SUS ou não atuam como sanitaristas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55259
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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