Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55274

Compartilhe esta página

Título: Práticas de autocuidado na pandemia : condições objetivas e condicionantes do ethos existencial da ralé brasileira
Autor(es): NASCIMENTO, Bruno Leonardo Fonseca do
Palavras-chave: Sociologia; Ralé; Habitus de classe; Ethos existencial; Práticas de proteção pandêmica; Desigualdade existencial
Data do documento: 28-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: NASCIMENTO, Bruno Leonardo Fonseca do. Práticas de autocuidado na pandemia: condições objetivas e condicionantes do ethos existencial da ralé brasileira. 2023. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A presente pesquisa visa analisar os sentidos que os membros da ralé brasileira atribuem às suas práticas de proteção pandêmica (qualquer forma de autocuidado na pandemia, como uso de máscaras, higienização da mão, isolamento social adequado, busca por atendimento médico quando necessário, vacinação), centralizando no debate as desigualdades sociais que residem entre as condições objetivas de vida e os condicionantes subjetivos de existência, em especial, as subjetividades que conformam o ethos de ser, se sentir e estar no mundo social. O material analítico desta pesquisa foi produzido por registros etnográficos apreendidos como observador participante, bem como através da aplicação de entrevistas sociológicas de caráter biográfico. A partir das análises aqui focadas na posição e trajetória social dos agentes, foi possível observar a existência de uma desigualdade existencial (estabelecida na baixa autoestima social e baixa dignidade social) que nos leva a compreender melhor algumas intermediações entre as baixas práticas de proteção pandêmica e a baixa valoração que alguns membros da ralé dão à própria vida. Por outro lado, a pesquisa também identificou entre os membros da ralé a existência de um capital cultural herdado enquanto patrimônio familiar que, muito embora não apresente potencialidades de se converter em capital econômico de modo significativo, ainda assim se mostra fundamental para alguns membros possuírem uma vida economicamente melhor e socialmente mais digna, principalmente em comparação com os demais vizinhos. Este capital cultural também demonstrou ser fundamental para a motivação de uma maior autocuidado com a saúde e com a vida frente às ameaças diretas do coronavírus.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55274
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Sociologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Bruno Leonardo Fonseca do Nascimento.pdf1,01 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons