Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55628

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCASTRO JÚNIOR, Torquato da Silva-
dc.contributor.authorASSIS, Igor Beltrão Castro de-
dc.date.accessioned2024-03-27T11:27:23Z-
dc.date.available2024-03-27T11:27:23Z-
dc.date.issued2023-05-31-
dc.identifier.citationASSIS, Igor Beltrão Castro de. Uma arqueologia do futuro: pornografia, domínio imaginário e proibição da degradação no feminismo ético de Drucilla Cornell. 2023. Tese (Doutorado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55628-
dc.description.abstractDrucilla Cornell foi uma filósofa, advogada e ativista estadunidense, nascida em 1950, integrante da chamada terceira onda da teoria feminista. Sua noção de domínio imaginário como o espaço moral, legal e ético de que os seres humanos corporificados e sexuados precisam para representar suas diferentes personas tem se mostrado útil para repensar, a partir do feminismo, o que é de valor na privacidade, exigindo que todo o discurso do privado e do público seja inteiramente repensado, particularmente devido à fragilidade das nossas vidas como seres humanos corporificados. Segundo a autora, a privacidade, tanto na filosofia anglo- europeia, como na jurisprudência da Suprema Corte dos Estados Unidos sempre se voltou para a noção do indivíduo como um dado e da pessoa legal como expressão dessa ideia de um sujeito autônomo inextrincavelmente ligado à propriedade privada e a espaços literais de abrigo. Em 1995, em um trabalho intitulado The imaginary domain, a autora argumentou, porém, que precisamos de uma retórica política e ética inteiramente nova para defender adequadamente os direitos cruciais pelos quais as feministas lutaram. O domínio imaginário nos permite ser a fonte do nosso próprio imaginário e das narrativas de como nos corporificamos como seres sexuados que inevitavelmente veem a si mesmos por meio de uma imago inconsciente que pode ser infinitamente representada, repreformada e, finalmente, renarrada no infinito projeto de se tornar uma pessoa. A chave para esse argumento é a ideia de que a pessoa não é um dado, mas um projeto que perseguimos ao longo de nossas vidas. Este projeto exige condições mínimas de individuação que devem ser garantidas por meio das muitas formas do chamado “apoio público”. Neste trabalho, pretendo apresentar o conceito de domínio imaginário como tematizado por Cornell, tendo como um fio condutor de algumas suas formas de expressão e inspiração em termos de atuação política e jurídica as questões da distribuição e da produção de pornografia, nesse intuito, que, como penso, podem inspirar caminhos de atuação nessas esferas também no Brasil dos nossos dias.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilosofia e Teoria do Direitopt_BR
dc.subjectCornell, Drucillapt_BR
dc.subjectDomínio Imagináriopt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectPornografiapt_BR
dc.titleUma arqueologia do futuro : pornografia, domínio imaginário e proibição da degradação no feminismo ético de Drucilla Cornellpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coPACHECO, Mariana Pimentel Fischer-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1454067831331851pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3738419253523414pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitopt_BR
dc.description.abstractxDrucilla Cornell was an American philosopher, lawyer, and activist born in 1950 and a part of the so-called third wave of feminist theory. Her notion of the imaginary domain as the moral, legal, and ethical space that embodied and gendered human beings need to represent their different personas has proven useful for rethinking, from a feminist perspective, what is of value in privacy, requiring that the entire discourse of the private and the public be entirely rethought, particularly given the fragility of our lives as embodied human beings. According to the author, privacy, both in Anglo-European philosophy and in the jurisprudence of the United States Supreme Court has always turned on the notion of the individual as a given and the legal person as an expression of this idea of an autonomous subject inextricably bound to private property and literal spaces of shelter. In a 1995 paper entitled The imaginary domain, however, the author argued that we need an entirely new political and ethical rhetoric to adequately defend the crucial rights for which feminists have fought. The imaginary domain allows us to be the source of our own imagery and the narratives of how we embody ourselves as sexed beings who inevitably see themselves through an unconscious imago that can be infinitely represented, repreformed, and finally renarrated in the infinite project of becoming a person. The key to this argument is the idea that personhood is not a given, but a project that we pursue throughout our lives. This project requires minimal conditions for individuation that must be guaranteed through the many forms of so-called “public support”. In this work, I intend to present the concept of imaginary domain as thematized by Cornell, having as a thread of some of its forms of expression and inspiration in terms of political and legal action the issues of distribution and production of pornography, in this sense, that, as I think, can inspire ways of acting in these spheres also in Brazil today.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/8564532125332975pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Direito

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Igor Beltrão Castro de Assis.pdf
  Item embargado até 2026-03-27
2,52 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons