Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55780

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de-
dc.contributor.authorFREIRE, Gláucia de Souza-
dc.date.accessioned2024-04-09T13:43:47Z-
dc.date.available2024-04-09T13:43:47Z-
dc.date.issued2023-08-29-
dc.identifier.citationFREIRE, Gláucia de Souza. A terra guardará as raízes: trabalho e agências indígenas na Capitania de Pernambuco e suas anexas (séculos XVII-XVIII). 2023. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55780-
dc.description.abstractEsta tese tem como objetivo central estudar como os povos indígenas da capitania de Pernambuco e suas anexas elaboraram agências e estabeleceram negociações com os colonizadores portugueses diante das novas formas de trabalho impostas pelo processo de invasão e tomada de seus territórios. Durante todo o período colonial, os indígenas desempenharam diversas atividades laborais que contrastavam com seus tradicionais modos de existência, mas que, não raro, foram usadas como espaço de negociação e busca pelo direito à terra. É preciso destacar, contudo, que esses aspectos das relações de poder entre indígenas e colonizadores são traçados em um contexto de violência e gradativa tomada de terras e corpos dos povos originários. A escravização indígena, mantida pelos princípios da “guerra justa” e do “resgate” atravessou os séculos de colonização portuguesa e representou uma constante ameaça para os povos que se mantinham em levante contra a invasão. Além disso, os grupos que se aliavam aos portugueses e ficavam sob missão nos aldeamentos tinham sua força de trabalho constantemente explorada por colonos e missionários, que arrastaram uma intensa disputa pela administração temporal dos indígenas aldeados. Para entender as tessituras dessa complexa teia de relações de poder, utilizamos como fontes para investigação e análise correspondências de caráter político-administrativo, que circulavam principalmente no âmbito do Conselho Ultramarino. Além disso, a legislação colonial e relatos de missionários e viajantes foram fundamentais para pensarmos as relações interétnicas, as relações de poder, marcadas pela violência, mas também pelas negociações, bem como os processos de territorialização e agências indígenas na travessia das fronteiras coloniais da capitania de Pernambuco e suas anexas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectAgências indígenaspt_BR
dc.subjectTerritorializaçãopt_BR
dc.subjectTrabalho indígenapt_BR
dc.titleA terra guardará as raízes : trabalho e agências indígenas na Capitania de Pernambuco e suas anexas (séculos XVII-XVIII)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMANSO, Maria de Deus Beites-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0640231937701209pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5060116886139677pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThe central objective of this thesis is to study how the indigenous peoples of the captaincy of Pernambuco and its annexes created agencies and established negotiations with the Portuguese colonizers in the face of the new forms of work imposed by the process of invasion and taking over their territories. Throughout the colonial period, the indigenous people performed various work activities that contrasted with their traditional ways of existence, but which, not infrequently, were used as a space for negotiation and search for the right to land. It should be noted, however, that these aspects of power relations between indigenous peoples and colonizers are set out in a context of violence and the gradual taking over of land and bodies by indigenous peoples. Indigenous enslavement, maintained by the principles of “just war” and “rescue” went through the centuries of Portuguese colonization and represented a constant threat to the peoples who stood up against the invasion. In addition, the groups that were allied with the Portuguese and were under mission in the settlements had their workforce constantly exploited by settlers and missionaries, who dragged an intense dispute over the temporal administration of the indigenous settlements. In order to understand the textures of this complex web of power relations, we used as sources for investigation and analysis correspondence of a political-administrative nature, which circulated mainly within the scope of the Overseas Council. In addition, colonial legislation and reports from missionaries and travelers were fundamental for us to think about interethnic relations, power relations, marked by violence, but also by negotiations, as well as the processes of territorialization and indigenous agencies in crossing the colonial borders of the captaincy. of Pernambuco and its annexes.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4700200659902873pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Gláucia de Souza Freire.pdf1,7 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons