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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55780
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Título : | A terra guardará as raízes : trabalho e agências indígenas na Capitania de Pernambuco e suas anexas (séculos XVII-XVIII) |
Autor : | FREIRE, Gláucia de Souza |
Palabras clave : | História; Agências indígenas; Territorialização; Trabalho indígena |
Fecha de publicación : | 29-ago-2023 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | FREIRE, Gláucia de Souza. A terra guardará as raízes: trabalho e agências indígenas na Capitania de Pernambuco e suas anexas (séculos XVII-XVIII). 2023. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Resumen : | Esta tese tem como objetivo central estudar como os povos indígenas da capitania de Pernambuco e suas anexas elaboraram agências e estabeleceram negociações com os colonizadores portugueses diante das novas formas de trabalho impostas pelo processo de invasão e tomada de seus territórios. Durante todo o período colonial, os indígenas desempenharam diversas atividades laborais que contrastavam com seus tradicionais modos de existência, mas que, não raro, foram usadas como espaço de negociação e busca pelo direito à terra. É preciso destacar, contudo, que esses aspectos das relações de poder entre indígenas e colonizadores são traçados em um contexto de violência e gradativa tomada de terras e corpos dos povos originários. A escravização indígena, mantida pelos princípios da “guerra justa” e do “resgate” atravessou os séculos de colonização portuguesa e representou uma constante ameaça para os povos que se mantinham em levante contra a invasão. Além disso, os grupos que se aliavam aos portugueses e ficavam sob missão nos aldeamentos tinham sua força de trabalho constantemente explorada por colonos e missionários, que arrastaram uma intensa disputa pela administração temporal dos indígenas aldeados. Para entender as tessituras dessa complexa teia de relações de poder, utilizamos como fontes para investigação e análise correspondências de caráter político-administrativo, que circulavam principalmente no âmbito do Conselho Ultramarino. Além disso, a legislação colonial e relatos de missionários e viajantes foram fundamentais para pensarmos as relações interétnicas, as relações de poder, marcadas pela violência, mas também pelas negociações, bem como os processos de territorialização e agências indígenas na travessia das fronteiras coloniais da capitania de Pernambuco e suas anexas. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55780 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - História |
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