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Título: Efeitos do ácido cafeico sobre larvas de Aedes aegypti L.
Autor(es): SILVA, João Vitor Xavier da
Palavras-chave: Mosquito da dengue; ácido cafeico; larvicida natural; membrana peritrófica; melanização
Data do documento: 23-Fev-2024
Citação: SILVA, João Vitor Xavier da. EFEITOS DO ÁCIDO CAFEICO SOBRE LARVAS DE Aedes aegypti L. 2024. 61 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Biológicas Com Ênfase em Ciências Ambientais, Centro de Biociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti L. (Diptera, Culicidae) pode transmitir as arboviroses dengue, febre Chikungunya, febre Zika e a febre amarela, consideradas graves problemas de saúde pública. O controle populacional do vetor ainda representa uma importante forma de controlar a disseminação dessas doenças. Nesse sentido, os inseticidas vegetais têm despertado interesse por geralmente apresentarem menor ação residual e menor toxicidade não alvo. O ácido cafeico é um ácido fenólico de origem vegetal com importantes aplicações biológicas que incluem atividades antioxidante, neuroprotetora, anti-inflamatória, antitumoral, antibacteriana e antiviral. Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos do ácido cafeico na sobrevivência, permeabilidade da membrana peritrófica e melanização de larvas de Ae. aegypti no terceiro instar (L3). Para isso, vinte L3 foram tratadas com ácido cafeico (5 a 3125 ppm) durante 24 h, após as quais a taxa de mortalidade e as concentrações letais (CL) para 20%, 50% 75% e 95% das larvas foram determinadas. Em seguida, as larvas foram tratadas com ácido cafeico (5, 125 ou 3125 ppm) e alimentadas com carvão ativado por 24 h para investigar a integridade da membrana peritrófica. Para determinação do efeito sobre a melanização, L3 foram tratadas com ácido cafeico e extratos foram obtidos pela homogeneização de larvas inteiras com tampão fosfato de sódio 100 mM pH 7,5. O conteúdo de melanina nos extratos foi determinado pela medida da absorbância a 405 nm. O tratamento com ácido cafeico causou a morte de L3 com valores de CL20, CL50, CL75 e CL90 de 365,7, 1082,9, 1800 e 2831,9 ppm, respectivamente. A membrana peritrófica das larvas permaneceu íntegra após 24 h de exposição ao ácido cafeico, conforme indicado pela permanência do carvão ativado no espaço endoperitrófico. Ademais, as larvas tratadas com ácido cafeico apresentaram intensa produção de melanina em comparação ao controle. Em conclusão, o ácido cafeico constitui um agente larvicida cuja toxicidade para L3 de Ae. aegypti acarreta intensa melanização.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56072
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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