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Título: Efeitos da perturbação antrópica crônica, mudança climática e dinâmica de regeneração florestal sobre a biomassa radicular na floresta seca Caatinga
Autor(es): SILVA, Marcela Leoncio Moura da
Palavras-chave: Perturbação antrópica crônica e mudanças climáticas; Biomassa radicular; Florestas secundárias; Floresta tropical sazonalmente seca
Data do documento: 20-Fev-2024
Citação: SILVA, Marcela Leoncio Moura da. Efeitos da perturbação antrópica crônica, mudança climática e dinâmica de regeneração florestal sobre a biomassa radicular na floresta seca Caatinga. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas com Ênfase em Ciências Ambientais) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. 111p.
Abstract: As perturbações antrópicas e as mudanças climáticas são as principais ameaças ao ecossistema de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS). Atualmente, grande parte das florestas tropicais do mundo são florestas secundárias, que cada vez mais ganha relevância no contexto da sustentabilidade e na promoção da qualidade de vida humana diante da conversão das florestas primárias. A agricultura de corte e queima é uma prática bem comum em florestas tropicais secas, inclusive na Caatinga que é capaz de alterar a dinâmica de regeneração por alterar a produtividade e os organismos presentes no solo e o estoque de propágulos. Apesar da biomassa radicular ser bem representativa em FTSS, ainda é pouco estudada. Então buscamos compreender como a perturbação antrópica, a precipitação e a dinâmica de regeneração após agricultura de corte e queima influenciam na dinâmica da biomassa radicular na Caatinga através da biomassa radicular total e diferentes classes de diâmetro, já que o diâmetro radicular está relacionado com a função que a raiz cumpre no ecossistema. Também como variável proxy, avaliamos o efeito da biomassa acima do solo das plantas herbáceas sobre as diferentes biomassas radiculares. O estudo foi realizado no Parque Nacional do Catimbau, onde foram selecionadas 20 áreas, sendo 10 referentes a áreas maduras, com diferentes níveis de precipitação com gradiente que variou de 510 a 940 mm e 10, com diferentes idades de regeneração após agricultura de corte e queima, cujas idades variaram entre 11 a 75 anos e gradiente de precipitação entre 519 a 940 mm. Em cada área foram demarcadas três subparcelas, onde as raízes foram separadas em três classes diamétricas: fina (< 2 mm), média (2-10 mm) e grossa (>10 mm). Observou-se que nenhuma das variáveis explicativas apresentou relação significativa com a biomassa radicular total e classes de raízes. A biomassa aérea das plantas herbáceas foi positivamente significativa a biomassa radicular de raízes finas nas áreas maduras e a raiz média nas áreas de regeneração. A relação razão raiz: parte aérea foi maior nas florestas secundárias. Esses resultados mostram que as plantas herbáceas utilizam de estratégias radiculares diferentes para lidar com alteração da precipitação ou que reponde melhor a distribuição das chuvas do que a precipitação média anual. O pastejo em baixa intensidade e frequência não impactam a produtividade radicular das plantas herbáceas na Caatinga. A floresta seca não mostra nenhuma tendência radicular sucessional. As florestas secundárias apesar de suportarem uma quantidade semelhante de biomassa radicular com as florestas maduras elas suportam uma maior relação entre biomassa radicular e biomassa aérea e que as raízes maiores concentram maior biomassa.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56109
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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