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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56168

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Title: A subjetivação na construção da aversão pela disciplina de matemática: como se comportam os que têm a chave do portão da diferença?
Authors: MENDONÇA, Jose Adriano da Silva
Keywords: Discurso; Subjetividade; Matemática; Portão da Diferença
Issue Date: 12-Mar-2024
Citation: MENDONÇA, José Adriano da Silva. A subjetivação na construção da aversão pela disciplina de matemática: como se comportam os que têm a chave do portão da diferença?. 2024. 42 f. TCC (Graduação) - Curso de Matemática - Licenciatura, Centro Acadêmico do Agreste, Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2024.
Abstract: Se neste momento você perguntasse a algum estudante o que ele acha da Matemática, o que esperava ouvir como resposta? Talvez concordamos que “monstro”, “difícil” e “complexo” são termos frequentemente usados para se referir à disciplina. Esses ditos, que carregam consigo discursos, que são atravessados por outros, tornam o componente curricular um monstro monstruoso, gerando assim a aversão e construindo um muro fictício que separa os que sabem Matemática dos que não sabem, este é o lar dos monstros. Esse muro é o que Lins (2004) chama de portão da diferença, que deixa evidente a existência de uma Matemática da escola e outra da rua, gerando um estranhamento que não possibilita a coexistência. Os discursos que atravessam a disciplina têm construção social, histórica e cultural, revelando características do sujeito discursivo, fazendo-nos imergir nas discussões de Foucault (1985, 1992, 2001, 2009, 2010, 2013, 2014), Guattari e Rolnik (1996), Deleuze (1991, 2001) e Deleuze e Guattari (1977) a respeito do discurso, sujeito, subjetividade e modos de subjetivação, a fim de compreender o que nos tornam sujeitos, que numa relação de poder, saber e subjetividade, reverberam discursos que são tidos como verdade. No jardim matemático, que está em um dos lados do muro limitante, estão os professores, que no conetexto escolar possuem a chave do portão, foi este lado do muro que ansiou esta pesquisa, gerando a problemática: Como se comportam os professores do ensino médio frente à aversão e ao discurso do estudante de que a disciplina de Matemática é complexa e para poucos? Desencadenado o objetivo de analisar os discursos de um grupo de docentes do ensino médio frente à aversão dos estudantes pela disciplina de Matemática. Professores de Matemática do Ensino Médio de uma escola integral, localizada na Mata Sul de Pernambuco, formam o grupo de colaboradores da pesquisa, que responderam a um questionário de forma remota, via Google Forms. Foi observado que para os entrevistados, há um período em que tal aversão se origina, mas também reconhece influência de suas práticas docentes na formação discursiva. Não é objetivo deste trabalho validar ou invalidar as respostas dos entrevistados, busca-se realizar análises das respostas dos mesmos, relacionando-as com as discussões dos filósofos citados, a fim de possivelmente engendrar possibilidades de desconstrução dos discursos e do muro que abre um abismo entre o estudante e a disciplina de Matemática.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56168
Appears in Collections:TCC - Matemática - Licenciatura

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