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Título: O gênero Chamaecrista (L.) moench (FABACEAE, CAESALPINIOIDEAE) no Planalto da Borborema, nordeste do Brasil
Autor(es): SOUSA, Emanuel Evaristo de
Palavras-chave: Caatinga - diversidade; Mata atlântica; Leguminosae; Cassieae
Data do documento: 28-Fev-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SOUSA, Emanuel Evaristo de. O gênero Chamaecrista (L.) moench (FABACEAE, CAESALPINIOIDEAE) no Planalto da Borborema, nordeste do Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O Planalto da Borborema está situado entre Caatinga (Depressão Sertaneja) e Mata Atlântica (Depressões Pré-Litorânea e Litorânea), abrange partes dos estados do Rio Grande do Norte (RN), da Paraíba (PB), do Pernambuco (PE) e de Alagoas (AL). Nesta região, com 200-1200 metros de altitude e fitofisionomias diversas, variando de Caatinga Cristalina a fragmentos de Floresta Ombrófila, Chamaecrista (Caesalpinioideae, Fabaceae), gênero composto atualmente por mais de 330 espécies, está representado por poucas e antigas coletas, a maioria delas concentrada em municípios turisticamente conhecidos. Portanto, efetuamos o estudo taxonômico do gênero no Planalto da Borborema, para aprimorar o conhecimento do grupo no Nordeste brasileiro. Para isso, analisamos coleções de 26 herbários (CSTR, EAN, HST, IPA, JPB, MAC, MOSS, NY, PEUFR, UFP, ALCB, ASE, BHCB, CEN, EAC, ESA, FLOR, HVASF, HUEFS, HURB, MBM, SPSF, UEC, UFMT, UFRN, US), presencial, virtualmente ou por empréstimo de espécimes. Além disso, realizamos coletas em oito áreas em Alagoas, Paraíba e Pernambuco, nas quais coletamos um total de 17 amostras. Contudo, não foi possível abranger a porção do Planalto no Rio Grande do Norte, em nosso esforço amostral. Elaboramos descrições, comentários, chave de identificação, pranchas fotográficas e mapas de distribuição geográfica. Registramos 20 espécies e oito variedades, sendo oito endêmicas (C. brevicalyx, C. pascuorum e C. pilosa var. luxurians, do Brasil, C. barbata e C. swainsonii, do Nordeste e C. amiciella, C. duckeana e C. tenuisepala, da Caatinga). Chamaecrista nictitans (92 exsicatas analisadas) e C. rotundifolia (78 exsicatas, incluindo as duas variedades), foram táxons encontrados em todas as fitofisionomias. Chamaecrista barbata, C. brevicalyx e C. ensiformis, estavam restritas aos Brejos de Altitude, em elevações de 600-700, 900 e 200-700 metros, respectivamente, indicando tais espécies como possíveis bioindicadores do estágio de conservação destes ambientes. Vale salientar que Chamaecrista barbata e C. brevicalyx estão representadas na área, cada uma, por duas antigas coletas, o que corrobora a hipótese de desaparecimento parcial ou total destas espécies na área, devido à constante supressão dos BAs. Chamaecrista desvauxii e C. diphylla, por sua vez, foram encontradas somente nos Afloramentos graníticos associados aos BAs, na vertente leste, em uma cota de altitude entre 400 e 850 metros. Apontamos duas novas ocorrências para a área (C. desvauxii em Alagoas e C. swainsonii na Paraíba e Pernambuco). Assim, este estudo fornece dados taxonômicos e ecológicos, aprimorando a compreensão sobre Chamaecrista no Nordeste.
Descrição: ALVES, Marccus, também é conhecido em citações bibliográficas por: ALVES, Marccus Vinícius da Silva.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56783
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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