Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57106

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorBARROS, Ana Maria de-
dc.contributor.authorBORGES, Jeferson Trindade Silva-
dc.date.accessioned2024-07-31T12:20:23Z-
dc.date.available2024-07-31T12:20:23Z-
dc.date.issued2023-12-15-
dc.identifier.citationBORGES, Jeferson Trindade Silva. Sistema é faia, gasta, arrasta Cláudia que não raia: uma análise sobre o encarceramento feminino por tráfico de drogas. 2023. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57106-
dc.description.abstractO Brasil tem perpetuado uma constante inflação carcerária feminina, utilizando descontroladamente a medida excepcional da prisão preventiva para encarcerar mulheres e a “Guerra às Drogas” como modelo teórico-político para justificar as prisões em massa, se constituindo em um cenário de múltiplas violências e constantes violações aos Direitos Humanos. Nesse sentido, para estudar a realidade acima descrita a pergunta norteadora da pesquisa foi: Quais os principais argumentos utilizados pelo sistema de justiça para condenação de mulheres por Tráfico de Drogas? O objetivo geral foi: Analisar a criminalização de mulheres por Tráfico de Drogas através das principais argumentações do sistema de justiça. Os objetivos específicos da pesquisa foram: 1) Discutir a criminalização de mulheres a partir da perspectiva teórica da Criminologia Crítica a partir da perspectiva Feminista; 2) problematizar a “Guerra às Drogas” e seus impactos sobre o superencarceramento de mulheres negras e pobres; 3) entender a atuação e inserção de mulheres no Tráfico de Drogas, bem como sua relação com a feminização da pobreza e 4) analisar de que modo comparecem nas argumentações do Superior Tribunal de Justiça, a criminalização pelos marcadores de raça, gênero e classe na condenação de mulheres por tráfico de drogas. Para tanto, se procedeu uma pesquisa documental de natureza qualitativa, em que foi obtido como campo de análise sete acórdãos do Superior Tribunal de Justiça proferidos em 2021. Os dados obtidos foram trabalhos a partir da análise categorial, que consiste no desmembramento do texto em unidades e agrupamento em categorias. A análise desses materiais foi realizada a partir do referencial teórico da Criminologia Crítica com viés feminista. Como resultados, foram percebidos que a maioria das decisões proferidas sobre mulheres no Superior Tribunal de Justiça versam sobre pedidos de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, em que o judiciário nega tal medida, utilizando a garantia da ordem pública e os apontamentos da mulher como perigosa, não necessária ou representante de risco aos filhos como legitimadores das decisões. Os esforços argumentativos para criminalizar as mulheres possuem forte viés moralizante.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEncarceramento Femininopt_BR
dc.subjectTráfico de Drogaspt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectCriminologia Críticapt_BR
dc.subjectCriminologia Feministapt_BR
dc.titleSistema é faia, gasta, arrasta Cláudia que não raia : uma análise sobre o encarceramento feminino por tráfico de drogaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5981519961120067pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9005332507052601pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitos Humanospt_BR
dc.description.abstractxBrasil ha perpetuado una inflación constante de cárceles femeninas, utilizando descontroladamente la medida excepcional de la prisión preventiva para encarcelar a mujeres y la “Guerra contra las Drogas” como modelo teórico-político para justificar detenciones masivas, constituyendo un escenario de violencia múltiple y constantes violaciones de los Derechos Humanos. En este sentido, para estudiar la realidad descrita anteriormente, la pregunta rectora de la investigación fue: ¿Cuáles son los principales argumentos utilizados por el sistema de justicia para condenar a mujeres por Tráfico de Drogas? El objetivo general fue: Analizar la criminalización de las mujeres por Narcotráfico a través de los principales argumentos del sistema de justicia. Los objetivos específicos de la investigación fueron: 1) Discutir la criminalización de las mujeres desde la perspectiva teórica de la Criminología Crítica desde una perspectiva Feminista; 2) problematizar la “Guerra contra las Drogas” y sus impactos en el encarcelamiento excesivo de mujeres negras pobres; 3) comprender el rol e inserción de las mujeres en el Narcotráfico, así como su relación con la feminización de la pobreza y 4) analizar cómo la criminalización por marcadores de raza, género y clase aparece en los argumentos del Tribunal Superior de Justicia en condena de mujeres por el narcotráfico. Para ello se realizó una investigación documental cualitativa, en la cual se obtuvo como campo de análisis 7 sentencias del Tribunal Superior de Justicia dictadas en el año 2021. Los datos obtenidos fueron trabajos basados en el análisis categórico, que consiste en romper el texto. en unidades y agrupaciones en categorías. El análisis de estos materiales se realizó utilizando el marco teórico de la Criminología Crítica con un sesgo feminista. Como resultado, se advirtió que la mayoría de las decisiones tomadas sobre mujeres en el Tribunal Superior de Justicia versan sobre solicitudes de conversión de prisión preventiva a arresto domiciliario, en las que el poder judicial niega tal medida, utilizando la garantía del orden público y el las notas de la mujer como peligrosas, innecesarias o que representan un riesgo para los niños como legitimadores de decisiones. Los esfuerzos argumentativos para criminalizar a las mujeres tienen un fuerte sesgo moralizante.pt_BR
dc.description.abstractxBrazil has perpetuated a constant inflation of female prisons, uncontrollably using the exceptional measure of preventive detention to incarcerate women and the “War on Drugs” as a theoretical-political model to justify mass arrests, constituting a scenario of multiple violence and constant violations of Human Rights. In this sense, to study the reality described above, the guiding research question was: What are the main arguments used by the justice system to convict women for Drug Trafficking? The general objective was: To analyze the criminalization of women for Drug Trafficking through the main arguments of the justice system. The specific objectives of the research were: 1) Discuss the criminalization of women from the theoretical perspective of Critical Criminology from a Feminist perspective; 2) problematize the “War on Drugs” and its impacts on the over-incarceration of poor black women; 3) understand the role and insertion of women in Drug Trafficking, as well as their relationship with the feminization of poverty and 4) analyze how criminalization by markers of race, gender and class appear in the arguments of the Superior Court of Justice in conviction of women for drug trafficking. To this end, a qualitative documentary research was carried out, in which 7 judgments of the Superior Court of Justice handed down in 2021 were obtained as a field of analysis. The data obtained were works based on categorical analysis, which consists of breaking the text into units and grouping into categories. The analysis of these materials was carried out using the theoretical framework of Critical Criminology with a feminist bias. As a result, it was noticed that the majority of decisions made about women in the Superior Court of Justice deal with requests for conversion of preventive detention into house arrest, in which the judiciary denies such a measure, using the guarantee of public order and the woman's notes as dangerous, not necessary or representing a risk to children as legitimizers of decisions. Argumentative efforts to criminalize women have a strong moralizing bias.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Direitos Humanos

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Jeferson Trindade Silva Borges.pdf953,34 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons