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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57326

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Título: Entre a casa e o mar, a vida pulsa : as dimensões simbólicas do cotidiano na praia do Buraco da Véia e nos espaços públicos praianos de Brasília Teimosa
Autor(es): PERES, Clara Torres
Palavras-chave: Ambiências Urbanas; Práticas Cotidianas; Dimensões Simbólicas; Antropologia Urbana; Brasília Teimosa
Data do documento: 31-Ago-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PERES, Clara Torres. Entre a casa e o mar, a vida pulsa: As dimensões simbólicas do cotidiano na praia do Buraco da Véia e nos espaços públicos praianos de Brasília Teimosa. 2022. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Este trabalho desenvolve um estudo interdisciplinar entre o campo da Arquitetura e Urbanismo e a Antropologia Urbana, para a compreensão do espaço vivido a partir da observação das práticas cotidianas nos espaços públicos praianos da comunidade de Brasília Teimosa - Recife, especialmente a praia do Buraco da Véia e seu entorno, lugares marcados por uma história de luta e que concentram e cruzam diversas vivências e práticas, as quais constroem marcas simbólicas no presente. Desse modo, esta pesquisa constrói uma percepção dos sentidos desses espaços instaurados pelas práticas cotidianas e pelos significados atribuídos ao lugar pelas pessoas que os vivenciam. As reflexões teóricas que a fundamentam são: a prática espacial e a dimensão do espaço vivido, de Lefebvre (2006); a noção de cotidianidade e o retorno à dimensão local na prática de pesquisa, de Santos (2017); a contribuição de Certeau (1998) em relação às práticas cotidianas enquanto conteúdo de desvio da lógica dominante e de potência para o estudo do urbano; e a perspectiva dos sistemas simbólicos associados a essas práticas, através de Bourdieu (1978/1989). O direcionamento metodológico se baseia na Etnografia como caminho para aproximação e aprofundamento no campo de estudo, a partir de Velho (1878), Veiga e Simões (2016) e Magnani (2002); e na noção de Ambiência Urbana que soma com a percepção dos aspectos físicos e sensíveis dos lugares, através de Duarte (2013) e Thibaud (2010). Dessa forma, esta dissertação além de discorrer sobre a história da ocupação de Brasília Teimosa e os sentidos sociais da praia, desenvolve-se empiricamente em três etapas, nas quais foram realizadas: 1) caminhadas no lócus de pesquisa; 2) observação de campo, apreensão de ambiências; 3) realização de entrevistas semiestruturadas com pessoas usuárias desses espaços; tendo como instrumento de pesquisa os registros etnográficos no diário de campo e a fotografia como instrumento de aproximação e percepção do lugar. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com praticantes dos espaços públicos, sendo posteriormente feita a análise e seleção do conteúdo das narrativas, através de categorias afetivas associadas aos perfis de usuário e às práticas realizadas, tendo como resultado o aprofundamento nas perspectivas simbólicas relacionadas: ao lazer, ao trabalho, ao sentido popular da praia e à relação de sociabilidade e vizinhança; concluindo que essas são categorias essenciais para a compreensão dos sistemas simbólicos da relação das pessoas com esses espaços públicos praianos, os quais constroem cotidianamente, a partir de suas práticas, modos de apropriação e atribuição de significados, a identidade social do lugar.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57326
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Desenvolvimento Urbano

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