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Título: Atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e toxicidade genética da resina de breu-branco (Protium spp., Burseraceae) extraída por método verde
Autor(es): OLIVEIRA, Alane Alexandra da Silva
Palavras-chave: Burseraceae; Anti-Inflamatórios; Genotoxicidade; Óleos Voláteis
Data do documento: 30-Jun-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: OLIVEIRA, Alane Alexandra da Silva. Atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e toxicidade genética da resina de breu-branco (Protium spp., Burseraceae) extraída por método verde. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: O breu-branco (Protium spp., Burseraceae) é um tradicional produto do extrativismo amazônico, amplamente comercializado para consumo local e para indústria cosmética. A oleorresina do breu-branco é extremamente aromática e muito utilizada pelos povos da região amazônica para dores em geral, inflamações e como cicatrizante. O óleo essencial e a mistura dos principais constituintes fixos da resina do breu-branco, alfa e beta-amirina, apresentaram efeito anti-inflamatório em diversos estudos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e a genotoxicidade do óleo essencial e de extratos apolares extraídos da resina de breu-branco. O óleo essencial foi obtido por meio de hidrodestilação, enquanto os extratos apolares foram obtidos utilizando fluido supercrítico, um método verde, sob diferentes condições de granulometeria, temperatura e pressão. O extrato escolhido como melhor opção para as análises foi o BBFSE2 (extrato de breu-branco obtido por fluído supercrítico estático – 2o método), com etanol como cossolvente em sua extração, apresentando rendimento de 77,81% e altas concentrações de alfa e beta-amirina (42,58% e 21,95%, respectivamente). Não foi observada atividade antimicrobiana em nenhuma das amostras frente aos microrganismos testados (Staphylococcus aureus, Klebsisella pneumonae e Pseudomonas aeruginosa). O efeito do óleo essencial e do extrato BBFSE2 na viabilidade celular em macrófagos murinos foi avaliado em concentrações de 100 a 1,56 μg/mL. Ambos reduziram a viabilidade celular somente nas maiores concentrações, sendo o extrato consideravelmente mais citotóxico que o óleo essencial. Em concentrações não citotóxicas, somente o extrato foi capaz de inibir a produção de óxido nítrico em macrófagos peritoneais estimulados com LPS (5 μg/mL). O extrato foi avaliado na produção de citocinas e efeito semelhante foi observado para interleucina-6, mas não para o fator de necrose tumoral alfa. Em seguida, a atividade anti-inflamatória foi avaliada pelo modelo de edema de orelha induzido por óleo de cróton em camundongos Swiss, machos, com 8 semanas de idade. No teste agudo houve redução de 32,2% do edema na maior dose do extrato testada (1 mg/orelha), enquanto no crônico a maior redução foi na concentração de 0,3 mg/orelha, 61%. No teste de genotoxicidade realizado através de ensaio cometa com larvas de Drosophila melanogaster, o solvente utilizado (água destilada, 5% Tween 80 e 5% etanol) foi genotóxico em relação ao controle negativo (água), não havendo aumento de dano quando exposto ao BBFSE2 em nenhuma das concentrações testadas (0,3; 1,0; 3,0 e 10,0 mg/mL). Esta pesquisa corrobora a atividade anti-inflamatória do extrato apolar de breu-branco, relativa aos usos tradicionais, além de constatar que não apresenta genotoxicidade nas condições testadas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57413
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas

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