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Título: Avaliação in vitro e in vivo de resíduos de Tebuconazol e Piraclostrobina em agricultores
Autor(es): SOUZA, Asley Thalia Medeiros
Palavras-chave: Agroquímicos; Fungicidas Industriais; Absorção Cutânea; Trabalhadores Rurais; Exposição Ocupacional; Pele
Data do documento: 5-Mai-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SOUZA, Asley Thalia Medeiros. Avaliação in vitro e in vivo de resíduos de Tebuconazol e Piraclostrobina em agricultores. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A agricultura está entre as atividades mais essenciais de todo o mundo. Dentro desse cenário, a agricultura familiar contribui com maior parte da produção de alimentos mundial, combatendo a fome. Nas últimas décadas, o uso de agrotóxicos aumentou exponencialmente, desempenhando um papel importante no crescimento das culturas, promovendo um alto rendimento e protegendo as plantas contra pragas. Os fungicidas são uma das classes de agrotóxicos mais utilizados e atuam controlando o crescimento fúngico nas lavouras, o Tebuconazol (TBZ) e a Piraclostrobina (PIRA) são exemplos da classe. O aumento do uso de agrotóxicos levou, a um aumento na exposição a estes produtos, sendo os trabalhadores rurais os mais expostos, pois entram em contato com os agrotóxicos durante o seu transporte, mistura, carregamento e aplicação. Diante do exposto, este trabalho avaliou a permeação in vitro dos agrotóxicos TBZ e PIRA a partir do produto concentrado e suas diluições de uso (200 g/L, 0,2 e 0,4 mg/mL para o TBZ e 250 g/L, 0,3 e 0,5 mg/mL para a PIRA) através de pele humana, mucosa vaginal, septo nasal suínos e córnea bovina, utilizando células de difusão verticais e horizontais. Foi realizada também avaliação da biodistribuição destes produtos em estrutura oculares, utilizando olhos bovinos inteiros. Além disso, foi avaliada a exposição dérmica in vivo, a partir de ambos os agrotóxicos, em trabalhadores agrícolas no município de Belém do São Francisco, após 4 horas de aplicação em plantação de cebola. A quantificação de todas as amostras foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS). Nos ensaios in vitro, tanto através da pele humana quanto das mucosas suínas (vaginal e de septo nasal) e córnea bovina, o percentual permeado do TBZ foi maior que o da PIRA, independente das concentrações aplicadas, mesmo as quantidades de TBZ aplicadas serem menores. A avaliação em olhos inteiros evidenciou uma grande distribuição de ambos os agrotóxicos nos diferentes tecidos (córnea, íris, coroide, retina, humor vítreo) e independente do agrotóxico utilizado, quando da aplicação da diluição de menor concentração, houve uma diminuição da permeação da PIRA e TBZ no humor aquoso, após 1 e 1:30hs, respectivamente, provavelmente devido a depleção do agrotóxico sobre a córnea. Os resultados in vivo demonstraram os altos níveis de agrotóxicos aos quais os agricultores estão expostos, com a exposição dérmica potencial total entre 0,42-145,0 mg/pessoa/h e o fator estimado de penetração no estrato córneo (FP) entre 14,88-68,83 e 0,85- 99,72% e 23,60-71,74 e 9,99- 93,79% para a TBZ e PIRA nos braços e na nuca respectivamente. A falta de paramentação adequada no desenvolvimento das atividades de aplicação de agrotóxicos foi uma constante.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57750
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas

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