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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57755

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorFERREIRA, Aurino Lima-
dc.contributor.authorCHAVES, Célia Gomes-
dc.date.accessioned2024-09-16T12:35:00Z-
dc.date.available2024-09-16T12:35:00Z-
dc.date.issued2024-06-21-
dc.identifier.citationCHAVES, Célia Gomes. A narração de histórias no processo de (trans)formação humana de mulheres que vivem em condição de subalternidade: contribuições desde a perspectiva transpessoal de(s)colonial. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57755-
dc.description.abstractA arte de contar histórias é uma prática milenar, presente em todas as culturas e geradora de experiências ricas em trocas de saberes e aberturas para as dimensões sagradas da palavra, sua potência criativa, invocatória de mundos e ponte entre o material e o espiritual. Este trabalho busca compreender a prática da narração de histórias numa perspectiva transpessoal de(s)colonial, como possível promotora de processos de (trans)formação humana. Realizamos experiências de rodas de narrações de histórias com grupos de mulheres no “NEIMFA”, na periferia do Coque, e com mulheres sobreviventes do cárcere, na “Liberta Elas”, ambos na cidade de Recife, PE. Estas mulheres encontram-se em condição de subalternidade e com histórias de vida marcadas pela violência, abandono e resistência. Mergulhamos no tema e refletimos a partir de referenciais teóricos da narração de histórias, das viradas “participativa” e “ontológica” na Psicologia Transpessoal de(s)colonial e de estudos feministas. Movemos a pesquisa qualitativa participativa como caminho metodológico e nos inspiramos, inicialmente, nas trilhas feministas da Pesquisa Intuitiva da pesquisadora transpessoal Rosemarie Anderson. As experiências foram registradas no diário de bordo, num processo de compreensão e construção do conhecimento por meio da "Escrevivência" de Conceição Evaristo, integrando teoria e prática num “sentipensar” e cocriando uma escrita de pesquisa corazonada e comprometida com a vida. Apresentamos as experiências de rodas de histórias no NEIMFA e no “Liberta elas” apontando a potência (trans)formativa das narrativas como um exercício espiritual de ampliação de fronteiras e vivências de bem-viver. Indicamos o narrar como possibilidade de cocriação de um sentido de comunidade entre as mulheres, capaz de criar um campo amoroso e seguro para que experiências de (trans)formação humana possam acontecer num processo de ampliação de estados de consciência capaz de construir conhecimentos a partir de múltiplos saberes que integrem todas as dimensões humanas, alcançando um estado descrito por Stanislav Grof como hilo-holotrópico. Além de abrir caminho para um pluralismo espiritual que permite uma comunhão profunda do indivíduo consigo, com os outros, a natureza e o cosmos multidimensional. Situamos o narrar como um exercício de confluência com os extra-humanos e pontuamos que há muitas histórias a serem ditas e poucos para ouvi-las de forma corazonada. Destacamos alguns pressupostos epistêmicos da perspectiva transpessoal de(s)colonial que sustentam os processos de narração de histórias enquanto (trans)formação humana: a) narrar histórias para ampliar as noções de si e de pessoa; b) crítica à perspectiva de um pensamento hegemônico e a inclusão de múltiplos saberes na experiência das rodas de histórias; c) a construção do caminho para a roda de histórias como proposta transpessoal de(s)colonial e d) a dimensão espiritual da experiência das rodas de histórias e a abertura para outras realidades.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectContação de históriaspt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.titleA narração de histórias no processo de (trans)formação humana de mulheres que vivem em condição de subalternidade : contribuições desde a perspectiva transpessoal de(s)colonialpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5580846042339595pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5402096659543875pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxThe art of telling stories is an ancient practice, present in all cultures and it generates experiences rich in the exchange of knowledge and openness to the sacred dimension of the word, its creative power, its ability to invoke worlds and bridge the material and the spiritual. This work seeks to understand the practice of storytelling from a transpersonal decolonial perspective, as a possible activator of processes of human (trans)formation. We implemented storytelling experiences with groups of women in “NEIMFA”, on the outskirts of Coque, and with women who have endured prison, through the “Liberta Elas” (or “Free Them”) movement, both in the city of Recife, PE. These women find themselves in subordinate groups with life stories marked by violence, abandonment and resistance. We delve into the topic and reflect on theoretical references from storytelling, the “participatory” and “ontological” turns in decolonial Transpersonal Psychology and feminist studies. We used participatory qualitative research as a methodological path and were initially inspired by the feminist trails of Intuitive Research by transpersonal researcher Rosemarie Anderson. The experiences were recorded in the logbook, in a process of understanding and building knowledge inspired by Conceição Evaristo's “Writing-Living", integrating theory and practice into “thinking-feeling" and co-creating research writing that is heartfelt and committed to life. We present the experiences of story-telling circles in "NEIMFA" and “Liberta Elas”, pointing out the transformative power of narratives as a spiritual exercise in expanding boundaries and experiences of good living. We point to narration as potential path to co-creating a sense of community among women, capable of creating a loving and safe environment so that experiences of human (trans)formation can take place within a process of expanding states of consciousness capable of building knowledge from multiple types of traditional wisdom that integrate all human dimensions, reaching a state described by Stanislav Grof as hylo- holotropic. In addition to paving the way for a spiritual pluralism that allows for an individual’s deep communion with the self, with others, nature and the multidimensional cosmos. We situate the act of narrating as an exercise in confluence with extra-humans and point out that there are many stories to be told and few to listen to them in a heartfelt way. We highlight some epistemic assumptions from the transpersonal decolonial perspective that support the processes of storytelling in terms of human (trans)formation: a) narrating stories to expand notions of self and person; b) criticism of the perspective of hegemonic thinking and the inclusion of multiple knowledge in the experience of story circles; c) the construction of the path to the story circle as a transpersonal decolonial proposal and d) the spiritual dimension of the story circle experience and the opening up to other realities.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Educação

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