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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57926
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Título: | Avaliação de alterações sensorioperceptuais de pacientes no primeiro episódio psicótico por meio da bateria de avaliação multisensorial |
Autor(es): | SANTOS, Naianna Ribeiro Mocelin dos |
Palavras-chave: | Psicologia; Transtornos neurocomportamentais; Psicoses; Percepção visual; Percepção auditiva |
Data do documento: | 11-Jun-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SANTOS, Naianna Ribeiro Mocelin dos. Avaliação de alterações sensorioperceptuais de pacientes no primeiro episódio psicótico por meio da bateria de avaliação multisensorial. 2021. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | Este trabalho vem integrar-se às pesquisas do Laboratório de Percepção Visual da Universidade Federal de Pernambuco (LabVis-UFPE), que investe na consolidação da Bateria de Avaliação Multissensorial (BAM) para pessoas com Transtornos Neuropsiquiátricos (TN), avaliando possíveis alterações sensório-perceptuais relacionados a sintomas psicóticos. A BAM é composta pelo Teste Pictorial de Tamanho (TPT), Teste de Apreciação Sonora (TAS) e Teste de Força de Preensão Palmar (TFPP). O campo foi o ambulatório do Primeiro Episódio Psicótico (PEP) do Hospital das Clínicas/ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares/ Universidade Federal de Pernambuco (HC/EBSERH/UFPE). A amostra foi composta por 28 voluntários, sendo 14 do ambulatório de PEP com idade a partir dos 18 anos, de ambos os gêneros, pertencentes ao Grupo de Pacientes em Primeiro Episódio Psicótico (GPEP), e 14 isentos de qualquer transtorno neuropsiquiátrico, que compõem o Grupo de Controle (GC), com idades e escolaridade pareadas com o GPEP. Além dos testes que compõem a BAM, TPT, PAS e TFPP, realizamos um rastreio cognitivo em que o GPEP (média = 80,50; dp = 13,33) mostrou um desempenho médio menor que o GC (média = 91,36; dp = 7,13). No TPT, o GPEP mostrou resposta com tamanhos maiores comparados ao GC, com diferença significante para as fotos de cenas naturais [F(1, 26) = 13,90782, p = 0,000943] e para a interação de grupos x eixo de simetria (vertical e horizontal) [F(1, 26) = 6,48109, p = 0,017174]. Já no TAS, observamos tendência do GPEP de sentir mais desconforto que o GC, além de uma diferença significante entre os grupos nos sons com envelope senoidal, sendo eles Seno_asc_50-8Khz_4s (p = 0,023940), Seno_desc_50-8Khz_4s (p = 0,001614) e Seno_desc_50-8Khz_8s (p = 0,034600). No TFPP, ao comparar as médias dos dois grupos, o GPEP apresentou força menor que o GC, tendo diferença significante (p=0,010798). Observando os resultados estatísticos inferenciais da BAM em pacientes em PEP e em voluntários sem doenças neuropsiquiátricas, encontramos caminhos para o aperfeiçoamento da bateria: o uso de cenas naturais horizontais como um mecanismo mais sensível a medidas de percepção de tamanho e o uso de sons senoidais decrescentes acionando melhor aferição do nível de estresse sonoro. Em termos gerais, a BAM tem se mostrado uma ferramenta sensível às alterações relacionadas ao PEP. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57926 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
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