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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59316

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Título: Gestos e irrupções das crianças com deficiências: (des)caminhos possíveis para inclusão no território da educação infantil.
Autor(es): BEZERRA, Maria Larissa de Melo
Palavras-chave: Educação infantil; Educação inclusiva; Infância; Inclusão
Data do documento: 17-Out-2024
Citação: BEZERRA, Maria Larissa de Melo. Gestos e irrupções das crianças com deficiências : (des)caminhos possíveis para inclusão no território da educação infantil. 2024. Trabalho de Conclusão do Curso (Pedagogia) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2024.
Abstract: A pesquisa desenvolvida propõe uma reflexão sensível sobre a infância e a inclusão na educação infantil, ancorada em pensadores como Walter Kohan (2003, 2007, 2014, 2015, 2017), Skliar (2003), Pagni (2015, 2017) e Jacques Derrida (2003). Tecendo como objetivo cartografar os gestos, e as irrupções das crianças com deficiência, entendendo-os como manifestações de uma infância que escapa às normas e que rompe com as formas tradicionais de inclusão. Walter Kohan (2014) nos move a pensar a infância como uma condição da existência humana, um tempo não cronológico que resiste às linearidades do tempo Khrónos. Esse tempo, que Kohan (2014) chama de aiónico, revela-se na experiência cotidiana das crianças, que criam e recriam mundos por meio de seus gestos. A pesquisa, inspirada na cartografia, propõe-se a seguir esses movimentos, buscando novos modos de pensar e habitar o território da educação infantil. Ao acompanhar quatro crianças com deficiência em uma escola municipal do Agreste Pernambucano, o estudo nos move a perceber que seus gestos rompem com a previsibilidade da rotina escolar, instaurando novas formas de estar no mundo. As irrupções dessas crianças nos instigam a pensar sobre a inclusão não como integração, mas como transformação do espaço educativo. Por fim, o estudo indica, que a inclusão envolve um ato de “hospitalidade incondicional” (Derrida, 2003). Trata-se de acolher a diferença sem imposições, permitindo que o espaço escolar seja atravessado pela potência criativa da infância. Dessa forma, o território da educação infantil se torna um lugar de reinvenção, onde a diferença é celebrada como força transformadora.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59316
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