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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59363

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Título: Cistatina C sérica como biomarcador na nefropatia diabética: uma revisão da literatura
Autor(es): Cardoso, Matheus Augusto Barros
Palavras-chave: Cistatina C; Diabetes mellitus; Nefropatia diabética
Data do documento: 10-Out-2024
Citação: Barros Cardoso, Matheus Augusto. Cistatina C sérica como biomarcador na nefropatia diabética: uma revisão da literatura. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Farmácia - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O diabetes mellitus (DM) é uma condição metabólica de alta prevalência, caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Uma das principais complicações crônicas associadas ao DM é a nefropatia diabética (ND), que desempenha um papel significativo na morbidade e mortalidade dos pacientes. Nesse contexto, a busca por biomarcadores eficazes para o diagnóstico precoce da ND ganhou destaque. O aumento global da incidência de DM ressalta a importância de identificar precocemente a ND, a fim de evitar a progressão para doença renal crônica. A cistatina C sérica, uma proteína de baixo peso molecular, surgiu como um possível biomarcador mais sensível e precoce em comparação com marcadores tradicionais, como a creatinina. A cistatina C sérica demonstra ter uma relação direta com a taxa de filtração glomerular (TFG), superando a creatinina em termos de sensibilidade. Além disso, sua independência em relação a fatores como idade, sexo, massa muscular e dieta a torna um candidato promissor para a avaliação da função renal. A revisão da literatura realizada durante este estudo se baseou em artigos publicados entre 2018 e 2023, em inglês e português, com consultas aos bancos de dados Google Acadêmico, PubMed e SciELO, além de diretrizes de sociedades médicas e livros acadêmicos. Os resultados da revisão de literatura demonstram que a cistatina C é um biomarcador sensível e precoce para a detecção de ND, tanto em pacientes com diabetes tipo 1 quanto tipo 2. Os estudos indicaram que ela pode identificar danos renais antes mesmo da manifestação de albuminúria ou da queda significativa na TFG. Comparada à creatinina, a cistatina C se mostra mais precisa em diferentes populações e etapas da doença, com forte associação à progressão da doença renal e ao risco de morbidade e mortalidade. Em conclusão, a cistatina C sérica emerge como um biomarcador com potencial significativo na detecção precoce da ND. Sua sensibilidade, especificidade e independência de fatores interferentes oferecem vantagens notáveis. No entanto, sua eficácia clínica precisa ser respaldada por pesquisas adicionais e estudos clínicos de maior escala.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59363
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