Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59805

Compartilhe esta página

Título: Composição química e atividade antimicrobiana de Cordiera myrciifolia (K. Schum.) C.H. Perss. & Delprete e Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. (Rubiaceae)
Autor(es): RODRIGUES, Felicidade Caroline
Palavras-chave: Resistência bacteriana; Compostos bioativos; Potencialização de fármacos
Data do documento: 19-Fev-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: RODRIGUES, Felicidade Caroline. Composição química e atividade antimicrobiana de Cordiera myrciifolia (K. Schum.) C.H. Perss. & Delprete e Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. (Rubiaceae). 2024. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A busca por compostos bioativos para o tratamento de infecções tem crescido devido as altas taxas de resistência microbiana. Rubiaceae é conhecida por sua diversidade química associada ao seu potencial farmacológico, principalmente para o tratamento de doenças infecciosas, ainda assim, algumas espécies dessa família permanecem sem dados sobre suas propriedades antimicrobiano. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi caracterizar quimicamente os extratos foliares de Cordiera myrciifolia (K. Schum.) C.H. Perss. & Delprete E Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. e avaliar a atividade antimicrobiana e efeito em conjunto com fármacos. Os extratos de ambas as espécies foram analisados por métodos cromatográficos e espectrométricos. Para os estudos de atividade antibacteriana, os extratos etanólico (EECM) e hexânico (HEMC) de C. myrciifolia e de T. formosa (EETF e HETF) foram avaliados por meio do teste de microdiluição em caldo contra bactérias padrão e multirresistentes de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Quanto à atividade antifúngica, os extratos foram avaliados de modo isolado e combinados com o Fluconazol contra as cepas de Candida spp. Além disso, o efeito na inibição de virulência de Candida spp. também foi avaliado. Quimicamente, o HECM é composto por ácidos graxos, terpenos, alcanos, entre outros, com o lupeol sendo o composto majoritário. No EECM, foi observada a presença de variados compostos, com destaque para a presença de flavonoides. Nos extratos HETF e EETF foram identificados como compostos majoritários o Nonacosano e o ácido ursólico, respectivamente. O HECM demonstrou atividade bacteriana contra as cepas padrão de E. coli e S. aureus, com concentrações de 8 e 16 μg/mL, respectivamente. Apenas os efeitos da Norfloxacina e Imipenem foram potencializadas pelos extratos para as bactérias multirresistentes de E. coli e S. aureus, respectivamente. Quanto ao EECM, não foi observada atividade isolada, mas quando em combinação com Norfloxacina a atividade foi potencializada contra E. coli, P. aeruginosa e S. aureus. Em relação aos extratos de T. formosa, foi possível observar atividade antibacteriana isolada do HETF para as cepas padrões de E. coli e S. aureus, com concentrações de 128 e 256 μg/mL. Para o EETF foi observada atividade apenas para E. coli, com 256 μg/mL. Relativo à atividade potencializadora de HETF essa foi observada apenas para S. aureus, quando associado ao Imipenem. Para as cepas de P. aeruginosa e E. coli, Norfloxacina foi potencializada pela combinação com EETF, enquanto para a cepa de S. aureus a única potencialização foi entre Imipenem e EETF. Ambos os extratos de C. myrciifolia apresentaram resultados significativos contra Candida spp., com concentrações variando de 36,6 a 129,1 μg/mL. A atividade antivirulência também foi observada para a cepa de Candida tropicalis. Quanto a atividade anti-Candida de T. formosa, ambos os extratos demonstraram efeitos moderados para Candida, variando as concentrações entre 57,0 e 378 μg/mL. A atividade antivirulência também foi observada para a cepa de C. tropicalis. Esses resultados corroboram com o potencial previsto em Rubiaceae, indicando que essas duas espécies podem ser promissoras no desenvolvimento de formulações terapêuticas para o tratamento de infecções fúngicas e bacterianas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59805
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia Vegetal

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Felicidade Carolina Rodrigues.pdf7,05 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons