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Título: Avaliação da toxicidade e da atividade anti-inflamatória dos extratos de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn em modelo de lesão pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeo em camundongos
Autor(es): MARCELINO NETO, Pedro Paulo
Palavras-chave: Combretaceae; Antioxidante; Anti-inflamatório; Lesão pulmonar aguda
Data do documento: 3-Mar-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MARCELINO NETO, Pedro Paulo. Avaliação da toxicidade e da atividade anti-inflamatória dos extratos de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn em modelo de lesão pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeo em camundongos. 2023. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A pandemia de Covid-19 intensificou as buscas por novos agentes terapêuticos no combate de doenças respiratórias visto o aumento da ocorrência de lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn (Combretaceae), conhecida popularmente como “mangue branco”, é amplamente distribuída no ecossistema manguezal e usada na medicina popular para tratamento de diarreia, feridas bucais e febre. Neste contexo, o objetivo desta Tese foi avaliar a toxicidade e as atividades antioxidante e anti-inflamatória dos extratos hexânico (EHLr), acetato de etila (EALr) e etanólico (EELr) das folhas de L. racemosa frente à LPA induzida por LPS em camundongos. Os extratos foram preparados pelo método de maceração e o seu perfil fitoquímico analisado por cromatografia em camada delgada (CCD), cromatografia gasosa acoplada à espectrofotômetro de massas (GC-MS) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à detector de arranjo fotodiodo (CLAE-DAD). O teor de fenóis totais, flavonóis e proantocianidinas foi determinado e a atividade antioxidante in vitro foi avaliada pelos métodos de DPPH, ABTS e fosfomolibdênio. A toxicidade in vitro dos extratos foi avaliada em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) e pela atividade hemolítica, e o efeito na liberação de óxido nítrico (NO) por macrófagos intraperitoneais foi investigado. Os testes in vivo foram realizados com o extrato mais ativo de acordo com o perfil fitoquímico e a atividade antioxidante. Foi realizado o ensaio toxicológico agudo em camundongos com o EELr na dose de 2.000 mg/kg. O ensaio de LPA induzida por LPS foi realizado com o EELr nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg e foram analisados a quantidade de leucóticos totais e diferenciada, além da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), níveis de óxido nítrico e citocinas, e análise histopatológica e histoquímica do colágeno nos pulmões. Foi identificado um maior teor de fenóis totais no EELr (241,77 ± 3,6 mg EAG/g) quando comparado aos demais extratos, enquanto as proantocianidinas foram indicadas em maior quantidade no EHLr (39,88 ± 12,57 mg EC/g). Na atividade antioxidante, do EELr apresentou uma concentração necessária para inibir 50% do radical DPPH (CE50) de 178,8 ± 0,8 μg/mL e 275,5 ± 0,9 μg/mL para ABTS em relação ao padrão trolox (56,56 ± 0,5 μg/mL e 36,7 ± 0,6 μg/mL, respectivamente), enquanto EHLr e EALr não apresentaram atividade. Na avaliação da viabilidade de PBMC, os extratos apresentaram CI50 > 100 μg/mL e, na atividade hemolítica, não foi detectada hemólise significativa. EELr não causou alterações comportamentais, nas massas corporais e no consumo de água e ração pelos camundongos, e sua DL50 foi superior a 2.000 mg/kg. No ensaio de LPA, EELr reduziu significativamente o número de leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos, macrófagos e células mononucleares sanguíneas presentes no lavado broncoalveolar dos camundongos inflamados. Ademais, EELr reduziu a atividade da MPO, os níveis de NO, IL-6, TNF-α e INF-γ, além de reestabelecer a integridade pulmonar e reduzir a fibrose, conforme as análises histológicas. Com base nos dados aqui apresentados, pode-se concluir que as folhas de L. racemosa são fonte de compostos fenólicos e possuem atividade antioxidante e anti-inflamatória, com baixa toxicidade.
Descrição: Arquivo trocado em 21/07/2025 conforme solicitação do autor e autorização da PROPG via processo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60211
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