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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/61595

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Title: Nanopartículas organofilizadas de glibenclamida e hidróxidos duplos lamelares com aplicação farmacêutica: liberação in vitro, biocompatibilidade e nanotoxicidade em modelo animal diabético
Authors: WANDERLEY, Almir Gonçalves
LEÃO, Amanda Damasceno
OLIVEIRA, Jabson Herber Profiro de
SOARES SOBRINHO, José Lamartine
SILVA, Juliano Ribeiro da
SANTOS, Karolaine Martins da Silva
RAMOS, Katharina Rodrigues de Lima Porto
SANTOS, Kayque Almeida dos
SOARES, Mônica Felts de la Roca
SILVA, Teresinha Gonçalves da
Issue Date: 8-Feb-2022
Publisher: Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
Abstract: Nanopartículas organofilizadas de glibenclamida e hidróxidos duplos lamelares com aplicação farmacêutica: liberação in vitro, biocompatibilidade e nanotoxicidade em modelo animal diabético. A presente patente de invenção descreve o desenvolvimento de nanopartículas (np) contendo hidróxidos duplos em lamelares (hdl) organomodificados por dodecilsulfato de sódio carreando glibenclamida (glib) apresentou-se como uma possível alternativa para aumentar a taxa de dissolução e promover sua liberação controlada. A síntese foi realizada através de coprecipitação em única etapa (one-pote), as np foram caracterizadas difratometricamente, espectroscopicamente, termicamente, avaliadas quanto ao perfil de co-liberação de glib e zinco e quanto a compatibilidade celular através de wst-1 em fibroblastos (24h). Além disso, a eficácia e nanotoxicidade foram avaliadas através de 30 dias de tratamento de ratos wistar induzidos ao diabetes com streptozotocina. Os parâmetros clínicos como polidipsia, polifagia, massa corporal e glicemia foram monitorados ao longo de todo o tratamento e os parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos foram avaliados ao fim do tratamento. Os dados difratométricos mostraram adsolubilização de glib (d = 14,03 å) e revestimento de np com eudragit l100®. A organofilização do hdl e a intercalação da glib reduziram a área superficial (sbet 23,58 m2/g) e observou-se mudança no potencial zeta (-35,5) em relação ao hdl primitivo (sbet 41,34 m2/g, 688,8 nm e +14) indicando que a funcionalização parece uma abordagem apropriada para produzir np com maior estabilidade coloidal e funcionalidade aprimorada. Os dados de liberação de zinco (2,96% ± 0,002 ppm) mostraram a eficácia do revestimento em meio ácido (ph 1,2) e os dados de liberação da glib mostraram cinética de liberação de ordem zero com liberação no meio intestinal simulado (ph 7.4) de 88% e 73% (24h) para np não revestidas e revestidas, respectivamente. Todas as np foram consideradas biocompatíveis e os ensaios de nanotoxicidade e eficácia mostraram a boa resposta clínica para o monitoramento da massa corporal, consumo de ração, consumo de água e capacidade de controle glicêmico das nanopartículas em comparação aos controles ao longo do tratamento. Os ensaios bioquímicos, hematológicos e histológicos realizados ao fim do tratamento também comprovaram ausência de toxicidade das np e redução significativa da glicemia (111±25mg/dl) em relação ao grupo diabético não tratado (374±26mg/dl) e diabético tratado com a glib (206±35mg/dl).
URI: https://busca.inpi.gov.br/pePI/
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/61595
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