Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62175

Comparte esta pagina

Título : Associação de Porfirinas de Manganês e Ascorbato como Sistemas Terapêuticos Redox-Ativos contra a Leishmaniose
Autor : VASCONCELOS, Letícia Santos
Palabras clave : Leishmania spp.; MnTE-2-PyP5+.; MnTnHex-2-PyP5+.; Leishmaniose cutânea.; Leishmaniose visceral.
Fecha de publicación : 27-feb-2025
Citación : VASCONCELOS, Letícia S. ASSOCIAÇÃO DE PORFIRINAS DE MANGANÊS E ASCORBATO COMO SISTEMAS TERAPÊUTICOS REDOX-ATIVOS CONTRA A LEISHMANIOSE. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso Biomedicina - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : Este estudo buscou prospectar novas perspectivas no enfrentamento da leishmaniose, uma doença negligenciada causada por protozoários do gênero Leishmania, que atualmente enfrenta desafios associados ao seu tratamento devido à elevada toxicidade dos fármacos utilizados e ao desenvolvimento de resistência pelos parasitos. Desta forma, objetivou-se investigar o uso de porfirinas de manganês (MnPs), MnTE-2-PyP5+ (MnP etil) e MnTnHex-2-PyP5+ (MnP hexil), em associação com ascorbato de sódio (Asc, vitamina C), como sistemas terapêuticos redox-ativos contra Leishmania spp.. A MnP etil possuiu um maior potencial de oxidação do Asc, porém a MnP hexil é mais lipofílica, o que pode favorecer sua interação celular e atividade biológica. Para tanto, foram inicialmente utilizadas formas promastigotas de L. amazonensis, L. braziliensis e L. chagasi. As MnPs (5 a 20 µM) combinadas ou não ao Asc (2 a 3 mM) foram aplicadas e, posteriormente, analisou-se a proliferação celular na ausência e presença da catalase (indicadora de efeito redox-ativo causado por H2O2) e a citotoxicidade sobre células de mamíferos (Vero). Em seguida, o tratamento mais promissor foi aplicado sobre a espécie mais susceptível e seu efeito no potencial de membrana mitocondrial (ΔΨm) de formas promastigotas e na sobrevivência de amastigotas intracelulares foi avaliado. Os resultados mostraram que, na presença de Asc, as MnPs agem como pró-oxidantes, com o H2O2 sendo o principal responsável pela citotoxicidade contra os parasitos. L. amazonensis foi a espécie mais susceptível aos tratamentos redox-ativos, sendo a associação MnP etil/Asc a mais eficaz, inibindo aproximadamente 88% da proliferação das formas promastigotas de L. amazonensis após 48 h (5 µM de MnP etil + 3 mM de Asc), enquanto MnP hexil/Asc resultou em uma inibição de cerca de 58% (10 µM da MnP hexil + 3 mM de Asc). Sugere-se que esse efeito se relacionou com o alto potencial de oxidação do Asc da MnP etil. As MnPs sozinhas não apresentaram citotoxicidade significativa sobre parasitos ou células Vero. MnPs/Asc também não levaram a reduções notáveis na viabilidade das células de mamífero. O tratamento redox-ativo induziu despolarização do ΔΨm, sugerindo alterações na mitocôndria das formas promastigotas de L. amazonensis. Ademais, MnP etil/Asc teve um efeito promissor sobre as amastigotas intracelulares de L. amazonensis levando a reduções de cerca de 57% no índice de infecção, 41% no número de amastigotas por macrófago e 31% na porcentagem de infecção, após 24 h. Conclui se que a combinação MnPs/Asc (especialmente MnP etil/Asc) apresenta potencial contra Leishmania spp., principalmente sobre L. amazonensis, estimulando mais estudos sobre mecanismos de ação, bem como avaliações in vivo em modelos pré clínicos.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62175
Aparece en las colecciones: (CB - BM) - TCC - Biomedicina

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TCC Letícia Santos Vasconcelos.pdf
  Artículo embargado hasta 2026-03-10
4,13 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir     Item embargoed


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons