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Título: COVID-19 como fator de risco para mortalidade entre mulheres em idade fértil
Autor(es): ALMEIDA, Tássia Daniele Lima
Palavras-chave: Mortalidade em mulheres grávidas; Óbito; Comorbidades
Data do documento: 10-Out-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALMEIDA, Tassia Daniele Lima. COVID-19 como fator de risco para mortalidade entre mulheres em idade fértil. 2024. Dissertação (Mestrado em Gestão e Economia da Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: No final de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada sobre a existência de um novo vírus com alto potencial de contaminação e mortalidade na China e que rapidamente alcançou o mundo inteiro. Em março de 2020, foi decretada a pandemia da COVID-19, levando à implementação de medidas protetivas de saúde para conter a propagação da doença, especialmente em grupos de maior risco, como as gestantes. Entretanto, no Brasil, apesar dessas medidas, a mortalidade em gestantes esteve relacionada à problemas crônicos da assistência à saúde da mulher. A desigualdade de acesso aos serviços de saúde, a falta de infraestrutura e o atendimento especializado inadequado já afetava os desfechos de saúde no Brasil antes da pandemia. Com a COVID-19, essas dificuldades se agravaram, sobrecarregando o sistema de saúde e limitando o acesso a cuidados oportunos. A pandemia expôs e intensificou essas falhas destacando a necessidade urgente de melhorias nas políticas públicas para garantir assistência equitativa. Deste modo, o presente estudo tem como objetivo central investigar quais as características sociodemográficas e fatores de risco estão associados ao desfecho de óbito entre mulheres em idade fértil com COVID-19. A amostra do estudo foi composta por um banco de dados constituído por 262.210 mulheres em idade fértil entre 10 a 49 anos de idade, com diagnóstico de COVID-19 em território nacional, registradas no SIVEP-Gripe no período entre 01 de janeiro de 2020 a 31 de janeiro de 2023. Dentre essas, 10,21% eram mulheres gestantes e 60,10% correspondem à mulheres com idade entre 10 e 39 anos de idade. Embora a gestação esteja associada a hospitalizações, a análise estatística revelou que 3,4% das gestantes, correspondente a 911 casos, evoluíram para óbito. Além disso, a internação em UTI reduziu em 31% a chance de óbito, enquanto a ventilação invasiva reduziu esse risco em 20%. O estudo sugere que a condição de gestação não resultou em um maior risco de óbito em comparação com as mulheres não gestantes. Esses resultados sugerem que o risco de mortalidade por COVID-19 entre mulheres, grávidas e não grávidas, esteve mais relacionado a outros fatores sistêmicos e comorbidades, do que à condição de gravidez em si. Durante a pandemia, as gestantes receberam prioridade no atendimento, com acesso facilitado a consultas e cuidados obstétricos. Essa atenção diferenciada pode ter contribuído para resultados positivos, permitindo um acompanhamento mais próximo e mitigando riscos associados à COVID-19. Como conclusão, destaca-se a importância dos serviços de saúde aos cuidados das mulheres grávidas, especialmente em situações de pandemias, garantindo acesso a atendimento adequado e seguro.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62214
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Gestão e Economia da Saúde

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