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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62233
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Título : | Explorando a caverna Vale da Lua e sua complexa diversidade fúngica |
Autor : | CAVALCANTI, Julia Randow |
Palabras clave : | Micobiota; Ecossistemas subterrâneos; Ascomycota; Penicillium |
Fecha de publicación : | 27-mar-2025 |
Citación : | : CAVALCANTI, Julia Randow. Explorando a caverna Vale da Lua e sua complexa diversidade fúngica. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Resumen : | O Bioma Amazônia, detentor de uma biodiversidade única e ameaçado por atividades antrópicas, abriga ecossistemas subterrâneos pouco explorados, como as cavernas ferruginosas da Floresta Nacional (FLONA) de Carajás. Este estudo teve como objetivo isolar e identificar as espécies fúngicas presentes no ar da caverna Vale da Lua, contribuindo para o conhecimento da micobiota cavernícola amazônica e auxiliando no subsídio de estratégias de conservação. Foram coletadas amostras em três pontos internos e um externo da caverna, utilizando o método de sedimentação em placas com meio Ágar Sabouraud. As colônias foram quantificadas, purificadas e analisadas por técnicas morfológicas e moleculares, por meio de sequenciamento das regiões ITS, β-tubulina (TUB2), calmodulina (CAL), fator de alongamento da tradução (TEF1), subunidade grande do rDNA (LSU) e RNA polimerase II (RPB2). Foram contabilizadas 196 Unidades Formadoras de Colônias (UFCs), com a maior abundância registrada no ponto externo (78 UFCs), diminuindo progressivamente em direção ao interior da caverna. Foram isoladas 30 espécies pertencentes a 15 gêneros, destacando-se Penicillium e Cladosporium (8 espécies cada), ambos presentes em todos os pontos amostrados. Outros gêneros, como Aspergillus, Talaromyces, Trichoderma e Tritirachium também foram isolados, incluindo espécies recentemente descritas, como Penicillium lebretii e P. reverso-vinaceum. A predominância de Ascomycota (96,7% dos isolados) e a presença pontual de Basidiomycota seguem padrões globais, enquanto a distribuição espacial dos fungos sugere a influência do fluxo de ar externo na dispersão dos esporos. Os resultados destacam a caverna Vale da Lua como um hotspot de diversidade fúngica, com espécies adaptadas a condições oligotróficas e alta disponibilidade de ferro, que possuem relevância ecológica e biotecnológica, especialmente na produção de metabólitos secundários com potencial industrial e médico. Este estudo expande o conhecimento sobre a micobiota de cavernas na Amazônia, reforçando a necessidade de políticas de conservação para ambientes cavernícolas e ressaltando o potencial de novos estudos na área. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62233 |
Aparece en las colecciones: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado) |
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