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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62247

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Título: Paralisia cerebral experimental : efeitos da suplementação com creatina associada ao treinamento de resistência sobre o desenvolvimento ósseo e do sistema nervoso periférico
Autor(es): PAZ, Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga
Palavras-chave: Plasticidade fenotípica; Paralisia cerebral; Exercício Físico; Creatina; Neuroproteção
Data do documento: 28-Dez-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PAZ, Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga. Paralisia cerebral experimental: efeitos da suplementação com creatina associada ao treinamento de resistência sobre o desenvolvimento ósseo e do sistema nervoso periférico. 2021. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: Durante a vida útil de mamíferos superiores o sistema nervoso central pode se adaptar a mudanças no ambiente, por ser uma estrutura altamente plástica. A paralisia cerebral (PC) compreende condições neurológicas caracterizadas por anormalidades no movimento, postura corporal e tônus muscular, sendo a atrofia e aosteoporose duas das principais consequências. Devido ao fato de a descoberta de mecanismos subjacentes ao efeito anabólico e neuroprotetor, a creatina passou a ser considerada para o tratamento de doenças neurodegenerativas que apresentam atrofia muscular e degeneração óssea. Além disso, quando combinado com uma nutrição adequada, o exercício resistido pode aumentar a força e amassa muscular. Assim, no presente projeto, avaliamos osefeitos da creatina, associada ou não ao exercício físico, sobre o desenvolvimento neuromúsculoesquelético em modelo de paralisia cerebral.Foram utilizados filhotes machos da linhagem Wistar.Os filhotes foram submetidos a dois episódios de anóxia, no P0 e P1. Do P2 ao P28 foi realizada a restrição sensório- motora durante 16 horas, e nas 8 horas restantes foi permitida a livre movimentação do animal. Após o início da suplementação de creatina (300mg/kg/dia) e do programa de treinamento resistido, os seguintes grupos foram formados: 1) Controle água não treinado (C-A-NT, n=11); 2) Controle água treinado (C-A-T, n=11); 3) Controle creatina não treinado (C-CR-NT, n=11); 4) Controle creatina treinado (C-CR-T, n=11); 5) Paralisia cerebral água não treinado (PC- A-NT, n=11); 6) Paralisia cerebral água treinado (PC-A- T, n=11); 7) Paralisia cerebral creatina não treinado (PC-CR-NT, n=11); 8) Paralisia cerebral creatina treinado (PC- CR-T, n=11). Em seguida, foram avaliados: o peso corporal, o consumo alimentar, a força muscular máxima, a locomoção avaliada por catwalk, a capacidade de realizar o treinamento resistido, o peso e comprimento da tíbia e a morfologia do nervo ciático.Nossos resultados demonstraram que a PC ocasionou: redução do peso corporal no período pós-natal, diminuição da força muscular máxima, aumento do tempo necessário para realizar uma série no treinamento resistido e prejuízos na locomoção. Por outro lado, a suplementação de creatina, nos animais com PC ocasionou aumento do peso corporal, da força muscular e da área máxima de contato com a plataforma do catwalk. Ainda, nos animais controle, a suplementação com creatina aumentou o peso corporal e consumo alimentar. A suplementação de creatina pode melhorar os danos motores associados à paralisia cerebral principalmente quando aplicada no período critico do desenvolvimento.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62247
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

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